O Ministério Público da Bahia marcou uma audiência pública para debater a denúncia feita pelo Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro) contra a cantora Claudia Leitte que trocou “Iemanjá” por “Yeshua” na música Caranguejo.
Publicada nesta quarta-feira (8), a portaria do MP-BA dá 15 dias para a cantora se manifestar sobre a denúncia e ainda notifica os compositores da canção para se manifestarem também. No dia 27 de janeiro, no auditório do órgão em Salvador, uma audiência pública debaterá o assunto.
Sob o comando da promotora Lívia Sant’Anna Vaz, o MP baiano quer apurar eventual responsabilidade da cantora por danos morais causados à honra e à dignidade das religiões de matriz africana.
CLAUDIA LEITTE SE MANIFESTOU SOBRE O ASSUNTO
Claudia Leitte comentou pela primeira vez as acusações em uma entrevista, dizendo que racismo é um assunto sério e não deveria ser tratado de forma superficial.
– Racismo é uma pauta para ser discutida com muita seriedade, não de forma tão superficial.
NÃO HÁ RACISMO, DIZ ADVOGADA ESPECIALISTA EM RELIGIÃO
A advogada Danielle Maria, membro do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), afirmou que a alteração feita pela cantora Claudia Leitte na letra da música Caranguejo não caracteriza racismo religioso.
– O conceito de racismo religioso, que tem sido muito desenvolvido no Brasil, principalmente quando se trata de questões relacionadas às religiões de matriz africana, diz respeito a situações de preconceito relacionadas à estigmatização racial – explicou Danielle ao Gazeta do Povo.
E continuou:
– Seria uma agressão física ou verbal, uma intimidação, um ataque direto, um xingamento, o que não aconteceu.
Segundo a especialista, a mudança foi uma expressão de foro íntimo da cantora, amparada pela liberdade religiosa prevista na Constituição Federal.
– Não houve ali nenhuma falta de respeito. Não houve segregação cultural, não houve discurso de ódio. O que houve foi a intérprete, no momento do seu espetáculo público, alterar uma palavra que direcionava a canção a uma entidade religiosa que ela não professa.
Não existe racismo religioso, é uma questão de foro íntimo, amparada pela Constituição Federal.
As cenas de uma agente penitenciária envolvida em atividades sexuais com um detento têm causado grande comoção na Inglaterra. Segundo informações do Metrópoles, a protagonista do vídeo foi identificada como a brasileira Linda de Sousa Abreu, de 31 anos. Embora as autoridades ainda não tenham confirmado oficialmente a identidade da carcereira nas imagens, jornais como o Daily Mail e o The Sun atribuem a ela o rosto da guarda filmada dentro de uma cela em atos sexuais com um detento. A mídia inglesa descobriu que Linda mantinha uma vida dupla: além de trabalhar como agente prisional, ela ganhava dinheiro vendendo conteúdo adulto em plataformas como o Onlyfans, onde se apresentava como Linda La Madre e explorava relacionamentos com amigos do marido. Após o vazamento de seu nome como a suposta guarda envolvida, todas as suas contas relacionadas às suas atividades foram excluídas. Sua irmã, Andreina, entrevistada pelo Daily Mail, descreveu Linda como uma “swinger inveterada” ...