Durante uma transmissão ao vivo no programa "RJ 1" da Rede Globo, o repórter Leandro Oliveira foi interrompido por gritos de "Globo lixo" enquanto relatava uma campanha da Prefeitura do Rio de Janeiro contra a dengue, na Tijuca, Zona Norte da cidade. O incidente ocorreu na manhã do dia 6 de janeiro de 2025, quando Oliveira começou a passar informações sobre a importância do combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Um transeunte, não identificado nas imagens, começou a gritar repetidamente "Globo lixo", o que fez com que o repórter tivesse que interromper sua fala. Oliveira, demonstrando profissionalismo, aguardou que a pessoa se afastasse para continuar a reportagem. Ele comentou durante a transmissão: "A senhora está aqui interrompendo o nosso trabalho, a gente vai continuar dando essas informações importantes para você daqui a pouquinho. Deixa só ela passar que vou continuar falando."
Esse não foi um caso isolado, pois ao longo dos anos, diversos repórteres da Globo já enfrentaram situações semelhantes, onde manifestantes ou transeuntes interrompem reportagens ao vivo com gritos de "Globo lixo".
Esses incidentes são frequentemente interpretados como uma reação ao que alguns veem como posicionamento político ou ideológico da emissora, especialmente em contextos de eventos ou notícias controversas.
A repercussão do caso de Leandro Oliveira foi imediata nas redes sociais, com posts dividindo opiniões. Alguns defendiam o direito de expressão e a crítica à mídia, enquanto outros condenavam a interrupção como desrespeito ao trabalho jornalístico e à informação pública. A Globo, por sua vez, não emitiu um comunicado oficial sobre esse incidente específico, mas históricos de reações a situações similares incluem expressões de solidariedade aos seus profissionais e a defesa da importância do jornalismo livre e responsável.
A mídia e os telespectadores têm debatido amplamente sobre o papel da imprensa, a liberdade de expressão e o comportamento adequado durante transmissões ao vivo. O episódio com Oliveira ressalta a tensão entre o direito de protesto e a necessidade de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para os jornalistas, colocando em discussão como a sociedade deve lidar com a polarização e a crítica ao trabalho dos meios de comunicação.
