O presidente Luiz Inácio Lula da Silva organizou uma série de atos para marcar o segundo aniversário dos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram os prédios dos Três Poderes em Brasília. Esses atos têm como objetivo lembrar a tentativa de golpe e reforçar a importância da democracia no Brasil.
O primeiro evento, programado para a manhã do dia 8 de janeiro de 2025, será no Palácio do Planalto, onde Lula participará da entrega de obras de arte restauradas que foram danificadas durante os ataques.
Outro momento significativo será o descerramento da obra "As Mulatas", de Di Cavalcanti, no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde se localiza o gabinete presidencial. Este ato simbólico visa não apenas restaurar o patrimônio cultural mas também simbolizar a recuperação e a resistência da democracia brasileira. Às 11 horas, uma cerimônia com autoridades no Salão Nobre do Palácio do Planalto será realizada, destacando a unidade dos poderes em defesa das instituições democráticas.
Após essas solenidades, Lula promoverá o "Abraço da Democracia" na Praça dos 3 Poderes, um evento que simboliza a união do povo e das autoridades em torno dos princípios democráticos. Neste ato, o presidente descerá a rampa do Palácio do Planalto para se juntar ao público, reforçando a mensagem de que a democracia é um valor a ser protegido coletivamente. A série de atos tem sido planejada para incluir não apenas cerimônias formais mas também momentos de reflexão sobre os riscos à democracia e a importância da cidadania ativa.
Lula já havia participado de atos similares no primeiro aniversário do evento, demonstrando sua intenção de manter a memória dos atos de 8 de janeiro viva no discurso público. Essas ações são vistas por alguns como uma tentativa de reforçar a narrativa de que houve uma tentativa de golpe, enquanto outros veem como um lembrete necessário de que a democracia não pode ser tomada como garantida. A presença de autoridades dos Três Poderes, além de representantes de movimentos sociais, reforça a mensagem de união e resistência contra o autoritarismo.
Postagens em redes sociais e notícias recentes indicam que a audiência desses atos é variada, com opiniões divididas sobre a intenção e o impacto dos eventos. Enquanto alguns aplaudem a iniciativa como um ato de memória e resistência, outros criticam o foco em eventos passados, sugerindo que o governo deveria concentrar-se mais em desafios atuais. A série de atos de Lula para rememorar o 8 de janeiro é, portanto, tanto um reconhecimento do passado quanto um convite à reflexão sobre o futuro da democracia no Brasil.
