O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou neste sábado (18) que pretende processar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o titular da pasta acusá-lo de estar por trás do vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que gerou uma crise em torno da medida da Receita Federal sobre a fiscalização do Pix.
Em sua declaração, Bolsonaro criticou Haddad, acusando-o de fazer afirmações infundadas sobre ele e sua família. “Vou processar o Haddad. Ele não tem o que fazer, sempre me acusa de alguma coisa”, disse o ex-presidente, citando acusações anteriores de que ele teria comprado imóveis sem origem de dinheiro e outros supostos esquemas envolvendo sua família.
Haddad havia alegado que o Partido Liberal (PL) foi responsável pelo financiamento do vídeo de Ferreira, que viralizou com mais de 200 milhões de visualizações e foi o ponto de partida para a onda de críticas que forçou o governo a recuar na norma que ampliava a fiscalização das transações via Pix.
A gravação sugeriu a possibilidade de taxação do sistema de pagamentos, o que gerou preocupações no público, apesar de Nikolas Ferreira nunca ter afirmado diretamente que o governo pretendia impor tributos sobre as transações.
Bolsonaro, em seu comentário, classificou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “um bebum dirigindo um carro” e questionou a decisão de Haddad de recuar na norma. “Recuaram. Agora querem processar o Nikolas [Ferreira], o Eduardo Bolsonaro, o [Gustavo] Gayer por fake news”, disse, sugerindo que a atitude do governo reflete fraqueza ou incompetência.
O ex-presidente também se referiu à crise do Pix, que levou o governo a acionar a Polícia Federal para investigar a origem das informações sobre a possível taxação. Embora o vídeo de Nikolas Ferreira tenha gerado grande repercussão, o deputado apenas insinuou que uma taxação poderia ocorrer, sem afirmar diretamente que isso aconteceria, como aconteceu com o imposto sobre compras internacionais até US$ 50.
Por outro lado, Fernando Haddad, em entrevista à CNN Brasil, reforçou suas acusações e afirmou que o PL foi responsável por financiar a gravação, com a participação de Duda Lima, que produziu o vídeo.
Para o ministro, o objetivo da gravação seria criar um clima de desconfiança sobre as medidas do governo, ao mesmo tempo em que se buscava uma atuação política contra a Receita Federal, especialmente considerando as investigações sobre o ex-presidente e sua família, como o caso das joias roubadas e a investigação sobre imóveis adquiridos pela família Bolsonaro.
As cenas de uma agente penitenciária envolvida em atividades sexuais com um detento têm causado grande comoção na Inglaterra. Segundo informações do Metrópoles, a protagonista do vídeo foi identificada como a brasileira Linda de Sousa Abreu, de 31 anos. Embora as autoridades ainda não tenham confirmado oficialmente a identidade da carcereira nas imagens, jornais como o Daily Mail e o The Sun atribuem a ela o rosto da guarda filmada dentro de uma cela em atos sexuais com um detento. A mídia inglesa descobriu que Linda mantinha uma vida dupla: além de trabalhar como agente prisional, ela ganhava dinheiro vendendo conteúdo adulto em plataformas como o Onlyfans, onde se apresentava como Linda La Madre e explorava relacionamentos com amigos do marido. Após o vazamento de seu nome como a suposta guarda envolvida, todas as suas contas relacionadas às suas atividades foram excluídas. Sua irmã, Andreina, entrevistada pelo Daily Mail, descreveu Linda como uma “swinger inveterada” ...