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Até Jornais de esquerda dos EUA criticam exclusão de Bolsonaro em evento de Trump

A proibição do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, de participar da posse de Donald Trump em 20 de janeiro, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tem sido amplamente discutida nos Estados Unidos. Mesmo a mídia tradicionalmente alinhada à esquerda, que frequentemente critica Bolsonaro, condenou a ação. Para esses periódicos, a decisão engloba uma variedade de problemas sérios, como a falta de direitos políticos, a anulação da “liberdade de expressão” e o papel ativo do Judiciário brasileiro na solidificação de um poder autoritário. A posse de Trump, já eleito para seu segundo mandato, adquiriu uma dimensão geopolítica imprevista devido à ação implementada pelo STF. Nos Estados Unidos, autoridades conservadoras consideram a decisão como uma intromissão política inadmissível e um ataque explícito à sintonia ideológica entre Trump e Bolsonaro. Parlamentares dos Estados Unidos já estão debatendo possíveis respostas severas, incluindo potenciais sanções econômicas contra o Brasil. Essa retaliação poderia afetar setores vitais da economia brasileira. A resolução do STF também apresenta no cenário internacional as alegações de aumento do autoritarismo liderado pelo Judiciário no Brasil. Ações recentes, como a detenção de adversários, a interrupção de redes sociais e a restrição de discursos políticos, têm provocado críticas tanto internas quanto internacionais. Especialistas advertem que tais medidas, consideradas inconstitucionais, debilitam a democracia brasileira e comprometem sua reputação no palco global. Por outro lado, Donald Trump tem indicado, nos bastidores, que a proibição imposta a Jair Bolsonaro será vista como um sério insulto diplomático. Pessoas próximas ao presidente eleito sugeriram que sanções diretas ao Brasil estão sendo consideradas como um meio de pressionar o governo brasileiro, além de reiterar o compromisso do republicano com a “liberdade política” de aliados. A atitude não só aponta para a ligação ideológica entre Trump e Bolsonaro, mas, acima de tudo, considera a compreensão de que escolhas como essa afetam os princípios democráticos nas interações internacionais.

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