Assinaturas do superpedido de impeachment de Lula aumentam sem parar Assinaturas do superpedido de impeachment de Lula aumentam sem parar Assinaturas do superpedido de impeachment de Lula aumentam sem parar Pular para o conteúdo principal

Assinaturas do superpedido de impeachment de Lula aumentam sem parar

O pedido de impeachment do petista Lula devido a supostas irregularidades na execução do programa Pé-de-Meia já conta com 108 assinaturas de parlamentares. A informação foi confirmada nesta terça-feira (27) pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), autor da solicitação. A principal alegação no pedido é que o governo iniciou o programa, criado para apoiar financeiramente estudantes do ensino médio público, sem a devida previsão orçamentária, contrariando normas fiscais. O Congresso havia derrubado um veto presidencial que retirava essa exigência, mas o governo seguiu com a implementação mesmo assim, o que, para os parlamentares oposicionistas, configura uma infração às regras fiscais. O caso tem sido comparado às chamadas “pedaladas fiscais” da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que culminaram em seu impeachment em 2016. A justificativa para essa comparação é que, em ambos os episódios, o governo utilizou mecanismos para burlar as limitações fiscais e evitar impacto direto nas contas públicas. No caso atual, o governo Lula criou um fundo privado, chamado Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), para custear o programa. O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que, para os pagamentos de 2024, foram utilizados R$ 6 bilhões do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), transferidos diretamente para o Fipem, sem passar pelo Tesouro e sem previsão no Orçamento aprovado pelo Congresso. O impeachment de Dilma e os paralelos com o caso Lula O impeachment de Dilma Rousseff teve início em 2 de dezembro de 2015, quando o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal. Na época, Dilma contava com uma ampla base aliada no Congresso, que foi se desfazendo ao longo do processo. A petista foi acusada de cometer crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso e ao realizar operações de crédito com bancos públicos para maquiar as contas do governo. Os decretos assinados por Dilma somavam mais de R$ 95 bilhões e contribuíram para o descumprimento da meta fiscal de 2015. Além disso, as chamadas "pedaladas fiscais" consistiam no atraso proposital de repasses a bancos públicos para manter a aparência de equilíbrio nas contas do governo. O objetivo era transmitir uma imagem de estabilidade fiscal que não condizia com a realidade. O processo avançou rapidamente. Em 17 de abril de 2016, a Câmara dos Deputados aprovou o impeachment por 367 votos a favor, 137 contra e 7 abstenções. No mês seguinte, o Senado autorizou a abertura do julgamento e afastou Dilma temporariamente do cargo. Após meses de tramitação e testemunhos, o Senado decidiu pelo impeachment definitivo da presidente em 31 de agosto de 2016, por 61 votos a favor e 20 contra. No entanto, Dilma manteve seus direitos políticos, em uma votação separada realizada pelos senadores.Informações Jornal da cidade

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