A decisão do Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) de utilizar o caso de Filipe Martins como argumento para barrar a viagem de Jair Bolsonaro à posse de Donald Trump é um ponto vergonhoso na história brasileira.
Ex-assessor de Bolsonaro, Martins foi preso em fevereiro de 2024 sob a suspeita de tentar fugir do Brasil, baseada em informações que alegavam que ele havia viajado aos EUA com Bolsonaro em dezembro de 2022. Posteriormente, provas mostraram que Martins não fez essa viagem. Ele foi solto em agosto de 2024, mas com restrições, incluindo a proibição de deixar o país.
Bolsonaro, cujo passaporte foi apreendido em fevereiro de 2024 devido a investigações sobre uma suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022, solicitou a liberação do documento para participar da posse de Trump.
Decisão de Moraes:
Moraes citou o caso de Martins para justificar sua decisão de não permitir que Bolsonaro viajasse. A lógica apresentada é que, se houve um erro inicial com Martins, cujo caso mostrou a fragilidade de informações e a necessidade de cautela, a mesma prudência deveria ser aplicada a Bolsonaro, dado o contexto de investigações sérias contra ele.
Isso aqui é doideira demais.
— TeAtualizei 🇧🇷👊🏻❤️ (@taoquei1) January 17, 2025
Demais galera. pic.twitter.com/sMo17CBwL9