Morte de esquilo gera onda de indignação nos EUA e o pequeno animal vira mascote da campanha de Trump
Peanut, um esquilo resgatado de 7 anos, tornou-se o centro de uma controvérsia após a intervenção do Departamento de Conservação Ambiental de Nova York na casa de seu cuidador, Mark Longo. O incidente começou quando a agência foi até a residência de Longo para apreender um guaxinim que estava sob seus cuidados. De acordo com as autoridades, a presença do guaxinim em uma casa particular era ilegal, motivada por denúncias de vizinhos sobre a situação.
Durante a operação de apreensão, Peanut, que estava sob os cuidados de Longo, mordeu um dos agentes. Esse ato resultou em uma decisão trágica: a agência determinou que tanto Peanut quanto o guaxinim precisavam ser sacrificados para que pudessem ser testados para a raiva. Essa ação gerou uma onda de indignação entre os seguidores de Longo e amantes de animais nas redes sociais, onde Peanut era uma celebridade, com milhões de seguidores nas páginas dedicadas a ele.
A situação rapidamente se transformou em um debate político, com conservadores usando o caso como exemplo de um estado que exerce poder excessivo sobre os cidadãos. Críticos da ação do Departamento de Conservação Ambiental argumentaram que a decisão de sacrificar os animais representava uma violação dos direitos dos indivíduos e uma invasão inaceitável em suas vidas privadas. A narrativa ganhou força nas mídias sociais, onde muitas pessoas expressaram seu descontentamento e pediram uma revisão das políticas de manejo de vida silvestre.
Peanut, que começou como um simples esquilo resgatado, tornou-se um símbolo na luta contra o que muitos veem como um governo opressor.
Conservadores e defensores da liberdade individual usaram o caso para argumentar que as agências governamentais, em suas tentativas de regulamentar e proteger a vida selvagem, podem, paradoxalmente, causar danos e sofrimento aos cidadãos e seus animais de estimação.
O caso chamou a atenção não apenas dos defensores dos direitos dos animais, mas também de figuras políticas que viram em Peanut um mascote para a campanha de Donald Trump. O ex-presidente, conhecido por sua retórica contra a burocracia governamental, utilizou a história de Peanut para destacar como as políticas do estado podem ser prejudiciais, ecoando um sentimento de que os cidadãos devem ter mais controle sobre suas vidas e suas propriedades.
Assim, Peanut não é apenas um esquilo, mas sim um emblema da luta pela liberdade e pelos direitos dos cidadãos em face de um governo considerado excessivamente autoritário. O caso continua a ressoar, servindo como um alerta sobre a importância de equilibrar a conservação ambiental com os direitos individuais, e gerando discussões sobre o papel do estado na vida dos cidadãos e de seus animais.