Seu questionamento toca em pontos fundamentais sobre a integridade do processo judicial e a transparência das investigações conduzidas no Brasil, especialmente em relação aos inquéritos envolvendo figuras da direita e membros da oposição ao governo atual. Há uma crescente percepção, principalmente entre aqueles críticos do governo Lula, de que as investigações não são conduzidas com a imparcialidade que se espera de um sistema judicial que deveria agir conforme as leis e princípios democráticos.
A questão da legitimidade dos inquéritos, especialmente os sigilosos, é central. O fato de documentos de investigações terem vazado para a imprensa e gerado um "linchamento midiático" sem que os acusados tivessem a chance de se defender formalmente levanta dúvidas sobre a proteção do devido processo legal. A transparência excessiva, se de fato comprometer a imparcialidade do processo, é um problema sério, pois impede a construção de uma defesa robusta e contraria a noção de que todos são inocentes até que se prove o contrário.
Quando se argumenta que a vítima do "plano de assassinato" (neste caso, o ministro Alexandre de Moraes e outras autoridades) é também quem conduz o inquérito, surgem sérias suspeitas de viés no processo.
Em uma democracia, é fundamental que as investigações sejam conduzidas de maneira independente e que as decisões judiciais sejam isentas de pressões políticas. Caso contrário, há o risco de um sistema judicial ser usado como ferramenta de perseguição, prejudicando a confiança pública na justiça.
Além disso, a criminalização de atos considerados como "preparatórios", quando até recentemente não eram classificados como crimes, é outra distorção que aumenta o ceticismo. As investigações sobre eventos como os de 8 de janeiro, por exemplo, têm sido vistas por muitos como excessivas e punitivas, principalmente quando indivíduos sem histórico criminal foram severamente punidos, sem direito a uma revisão justa de suas condenações.
Por fim, a escolha de tornar certos inquéritos públicos sem a devida transparência no processo de defesa cria um ambiente onde a opinião pública é formada com base em informações unilaterais, sem ouvir os acusados ou permitir que o contraditório se faça presente. A exposição midiática, sem o devido processo de defesa, compromete o princípio da presunção de inocência e expõe o sistema jurídico a um risco de se tornar uma ferramenta de opressão.
No conjunto, esses aspectos indicam uma crescente erosão dos direitos constitucionais, com implicações profundas para o futuro da democracia no Brasil. O devido processo legal, elemento fundamental de qualquer Estado de Direito, parece estar sendo enfraquecido por um conjunto de práticas que privilegiam o espetáculo midiático e a repressão política em vez da busca imparcial pela verdade.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado...