Kamala entra em desespero após Trump começar a disparar

Nos EUA, os cidadãos não elegem diretamente o presidente e o vice, mas escolhem representantes para o Colégio Eleitoral Na semana passada, as pesquisas eleitorais revelaram uma queda na força de Kamala Harris. Donald Trump conseguiu se aproximar da liderança dela em pesquisas significativas sobre as eleições nos Estados Unidos. Nesse país, o processo eleitoral tem características únicas, onde os cidadãos não elegem diretamente o presidente e o vice. Em vez de votarem diretamente, os eleitores selecionam representantes para o Colégio Eleitoral de seus respectivos Estados. O número de delegados de cada Estado varia de três a 54, proporcional ao tamanho da população e ao número de congressistas. Aquele que se tornar o candidato vencedor em um Estado, ganha todos os delegados desse local, não importando a diferença percentual em comparação aos demais competidores.

O candidato necessita obter 270 dos 538 delegados disponíveis para ser eleito Para conseguir ser eleito, um candidato deve adquirir 270 dos 538 delegados disponíveis. O último levantamento da Morning Consult, que contém uma amostra relevante, indica que Kamala Harris continua na liderança com 50% das preferências de voto, enquanto Donald Trump detém 46%. Esta é a vantagem mais estreita de Harris desde que se tornou candidata juntamente com Joe Biden e pode ser vista como uma vantagem para Trump.

Na semana passada, os entrevistados revelaram que a mídia favoreceu Kamala, uma vez que 45% disseram ter ouvido comentários positivos sobre a democrata, em contraste com os 49% que relataram ter uma percepção negativa sobre Trump. A pesquisa realizou entrevistas com 8,8 mil indivíduos no período de 25 a 27 de outubro, registrando uma margem de erro de 1 ponto percentual. Uma pesquisa adicional, conduzida pela Ipsos/Reuters, revela Harris liderando com uma diferença de apenas um ponto percentual. Ela alcançou 44%, enquanto Trump marcou 43%.

Donald Trump teve maior performance em questões relacionadas à economia dos Estados Unidos Donald Trump teve um desempenho superior nos tópicos ligados à economia. Dos entrevistados, 47% pensam que ele seria mais eficiente em lidar com assuntos como economia e emprego, ao passo que apenas 37% depositariam essa responsabilidade em Kamala Harris. Pesquisas adicionais sugerem que a economia e a inflação são as principais preocupações dos americanos. Contudo, Harris se sobressai quando o assunto é extremismo político. Dos entrevistados, 40% confiam que ela lidaria com essa questão de forma mais eficiente, contra os 38% que favorecem Trump. A equipe de Kamala fez questão de ligar Trump ao ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, um evento crucial na história dos Estados Unidos. Um estudo conduzido com 1,1 mil indivíduos adultos entre os dias 25 e 27 de outubro indica uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais. Trump aparece ligeiramente à frente nas intenções de voto, com 49,1%, enquanto Harris registra 47,2%, conforme apontado por uma companhia brasileira de pesquisas. Entre os eleitores independentes, Trump é o preferido, contando com 48,4% das escolhas, ao passo que Kamala foi a opção de 43,6%.

O cenário eleitoral também é impactado pela aprovação de Joe Biden. Seu governo só é apoiado por 40,4% dos entrevistados, com uma desaprovação de 54,7%. Entre os entrevistados, 51% avaliam seu desempenho como ruim ou péssimo. Uma pesquisa realizada com 3,4 mil participantes nos dias 30 e 31 de outubro tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais. Kamala Harris possui apoio significativo entre mulheres No estudo realizado pela The Economist/YouGov, Kamala Harris mantém uma liderança estreita de um ponto percentual, com 47% das preferências de voto, em comparação com os 46% alcançados por Donald Trump. O candidato do partido republicano teve um desempenho superior entre os homens, indivíduos brancos e eleitores de idade mais avançada, recebendo 55% dos votos do público com mais de 65 anos e 52% dos votos dos eleitores brancos. Contudo, somente 16% dos eleitores negros expressaram apoio a Trump. Por outro lado, Kamala recebe um suporte considerável de mulheres, negros e jovens. Ela obteve 75% das preferências de voto da comunidade negra, além de contar com o suporte de 50% das mulheres, 52% dos hispânicos e 53% dos jovens. O levantamento feito com 1,4 mil eleitores entre os dias 26 e 29 de outubro tem uma margem de erro de 3,4%. Num outro estudo conduzido pela Angus Reid Global, Kamala Harris tem uma margem de dois pontos percentuais à frente, com 49% contra 47% de Trump. Dos que já votaram, Kamala foi a escolha de 53%, enquanto Trump foi o preferido de apenas 39%. Em alguns lugares nos Estados Unidos, o “voto antecipado” é uma alternativa disponível e Joe Biden já optou por exercer esse direito. Ademais, de acordo com uma pesquisa realizada entre 23 e 27 de outubro, 40% dos apoiadores de Kamala expressaram a aceitação de uma vitória de qualquer candidato, em oposição a apenas 23% dos seguidores de Trump que estariam dispostos a aceitar um resultado diferente do esperado. A margem de erro da pesquisa foi de 2 pontos percentuais.As informações são da Revista Oeste.