Vereadora Janaina Paschoal responsabiliza general Braga Netto por derrota de Bolsonaro em 2022
A vereadora eleita por São Paulo, Janaina Paschoal (PP), responsabilizou o general Walter Braga Netto pela derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (20), Janaina afirmou que a escolha de Braga Netto como vice-presidente foi um erro estratégico que favoreceu a vitória da esquerda.
Além disso, questionou a credibilidade de um suposto plano de assassinato de altas autoridades, incluindo o presidente Lula. Braga Netto e a Derrota Eleitoral
Para Janaina, a decisão de Bolsonaro em escolher Braga Netto como vice visava blindá-lo contra um possível impeachment, mas acabou enfraquecendo sua campanha eleitoral. Ela sugeriu que a senadora Tereza Cristina (PP) teria sido uma escolha mais estratégica para evitar a derrota.
“Ele quis se blindar de um possível impeachment no segundo mandato, chamou um general mais pesado do que o que já tinha, e entregou a nação à esquerda”, escreveu. Questionamentos Sobre o Suposto Plano de Assassinato
Janaina também comentou sobre o suposto envolvimento de Braga Netto em um plano de assassinato de autoridades, alegando que não há elementos concretos na decisão do ministro Alexandre de Moraes que comprovem a participação do general. Segundo ela, os jornalistas e críticos deveriam analisar as evidências com mais cuidado antes de fazer acusações.
“Não obstante, eu creio que as pessoas que estão pedindo a prisão de Braga Neto não leram a decisão do Ministro Alexandre. No PDF disponibilizado, nada evidencia a participação do General na tal trama. Os jornalistas, por dever de ofício, também deveriam ler, antes de falar em tentativa de homicídio. Com todo respeito, não é crível que o assassinato de altas autoridades seja tramado, contando com o uso de um taxi”
Pedido de Transparência nos Documentos
A vereadora reforçou a necessidade de maior transparência nos documentos relacionados ao caso, sugerindo que o sigilo seja levantado para que a população tenha acesso às informações completas. Janaina defendeu que, embora certas diligências possam demandar sigilo, os relatórios, planos e diálogos interceptados devem ser divulgados na íntegra.
“Queremos conhecer a verdade. Se houver diligências futuras, que se mantenha o sigilo do que for necessário, mas precisamos ler os planos, os relatórios e os diálogos interceptados, na íntegra”
