Impeachment de Moraes ganha novo Impulso e vem com força no Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) tem se posicionado de maneira contundente contra o que enxerga como ativismo político-ideológico no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente na atuação do ministro Alexandre de Moraes. Segundo Girão, essa postura do STF tem causado uma “profunda distorção” do papel da Corte, que deveria julgar com fidelidade à Constituição, sem interpretações que favoreçam interesses pessoais ou políticos dos ministros. Ele destaca que a missão do STF não é reinterpretar as leis conforme convicções individuais, mas seguir o "espírito do legislador", ou seja, o que os parlamentares pretendiam ao elaborar as leis. Girão defende que o Senado não deve mais se omitir e que já é hora de abrir um processo de impeachment contra Alexandre de Moraes. O senador lembra que o pedido recente conta com o apoio de 157 deputados federais, incluindo juristas renomados, e com a assinatura de quase 2 milhões de cidadãos, refletindo um clamor popular crescente por um controle sobre o que é visto por muitos como abuso de autoridade.

Essa cobrança pelo impeachment de Moraes se torna ainda mais relevante para Girão após o fim do período eleitoral, pois o senador considera que o Senado já não tem justificativas para continuar ignorando o pedido. Ele critica o que chama de “omissão covarde” do Senado em enfrentar a questão, argumentando que a Casa deveria zelar pela manutenção dos limites constitucionais dos poderes. A fala de Girão ressoa entre muitos que acreditam que o STF tem extrapolado seu papel e tomado decisões que invadem atribuições do Legislativo e do Executivo.

Para ele, o impeachment seria o "primeiro e decisivo passo" para restabelecer o equilíbrio entre os poderes, garantindo que o Supremo cumpra seu papel de guardião da Constituição, sem interferir no cenário político do país.