Frase dita por Joe Biden na recepção a Donald Trump causa incômodo na esquerda (veja o vídeo)

O encontro histórico entre Joe Biden e Donald Trump, com Biden dando as boas-vindas ao presidente eleito com a frase “Bem-vindo de volta”, foi certamente um golpe duro para a ala progressista. A postura de Biden, ao invés de confrontativa, mostrou-se respeitosa e focada na transição de poder, sinalizando seu compromisso com a estabilidade democrática. Esse tom surpreendente parece refletir a pressão da própria população americana, que pede uma mudança de rumo no governo e já demonstrou, nas urnas, seu apoio ao retorno de Trump e a políticas menos alinhadas ao progressismo. Trump, agora presidente eleito, certamente conduzirá uma agenda de forte ruptura com a visão mais burocrática e centralizadora que marcou o governo Biden. A expectativa é que Trump se foque em medidas de desburocratização, corte de impostos e fortalecimento das fronteiras, tudo sob a perspectiva de um governo voltado à eficiência e ao patriotismo — valores caros a muitos americanos que se sentiam negligenciados nos últimos anos. A promessa de Biden em promover uma “transição tranquila” reforça a aceitação dos resultados por parte do establishment, o que é uma vitória para a democracia. É evidente que o próprio Biden, ao garantir uma boa transição, tenta evitar maiores tensões, o que pode também ser uma estratégia para não antagonizar ainda mais a opinião pública. Para os conservadores e apoiadores de Trump, o gesto de Biden é visto com alívio, após anos de um governo marcado pela tentativa de avançar uma agenda progressista que, em muitos casos, passou por cima de valores tradicionais. A postura de Biden, longe de ser uma derrota, é, no fundo, o reconhecimento de que o país quer uma nova liderança, alinhada com os interesses de quem preza pela liberdade econômica, pela segurança e pela ordem.