Famosa apresentadora da Globo põe o emprego em jogo ao tocar no "ponto fraco" da emissora

Tatá Werneck colocou o dedo na ferida ao criticar a atual estratégia da Globo, que, nos últimos tempos, parece presa a um ciclo de remakes e novelas rurais. Em seu programa *Lady Night*, ela abordou de forma bem-humorada uma questão que vai além do entretenimento: a falta de originalidade e inovação em uma emissora que, até pouco tempo, ditava tendências e cativava milhões. A sátira de Tatá destaca a dificuldade da Globo em se renovar enquanto enfrenta a concorrência cada vez mais acirrada do streaming e vê seu público mais jovem migrando para outras plataformas. A insistência em tramas parecidas e remakes de clássicos, como *Pantanal* e *Renascer*, deixa evidente que a Globo enfrenta sérios desafios criativos e orçamentários. Embora a nova versão de *Pantanal* tenha resgatado boa audiência, os sucessores, como *Terra e Paixão*, não alcançaram o mesmo impacto, deixando claro que a fórmula está desgastada. Para muitos, essa "novela repetida" demonstra uma certa falta de coragem em investir em histórias mais ousadas e atuais.

No entanto, os comentários de Tatá tocam em um ponto delicado, pois refletem não só a insatisfação do público, mas também de profissionais da casa que buscam renovação e têm sua criatividade limitada pelas escolhas conservadoras da emissora. Ao repetir tramas e cenários sem agregar novidades, a Globo corre o risco de perder ainda mais espaço, alienando tanto o público quanto seus próprios talentos, que buscam liberdade para explorar temáticas mais contemporâneas e inovadoras.