A publicação do ex-presidente Jair Bolsonaro, destacando um vídeo de 2019 em que o youtuber Vina Guerreiro incita ataques contra ele e seus filhos, reacende o debate sobre a seletividade na resposta institucional e midiática a ameaças de violência no Brasil. Em um contexto onde a operação “Contragolpe” foca em planos alegadamente direcionados contra Lula e figuras do governo atual, a atitude de Bolsonaro expõe a disparidade de tratamento em situações similares.
No vídeo, Guerreiro abertamente incentiva a esquerda a armar-se e planejar ações contra Bolsonaro e sua família, algo que deveria ter recebido imediata atenção das autoridades à época. No entanto, a ausência de medidas contundentes contra essa incitação violenta evidencia uma diferença de postura, dependendo de quem é a vítima ou o alvo das ameaças. O momento da publicação também é estratégico. Bolsonaro destaca essa ameaça histórica exatamente após uma operação da Polícia Federal que tem recebido críticas por possíveis motivações políticas e por reforçar narrativas convenientes ao governo Lula em um cenário internacional como o G20.
A lembrança do vídeo serve para demonstrar que ameaças à democracia e à integridade física de políticos não são exclusivas de um espectro ideológico, mas nem sempre são tratadas com a mesma seriedade.
Além disso, a omissão de comentários por parte de Bolsonaro ao compartilhar o conteúdo parece ter sido calculada. Ele deixa que as imagens falem por si e que os cidadãos tirem suas próprias conclusões sobre o tratamento desigual dado às ameaças contra ele e contra figuras da esquerda. A ação também reforça uma mensagem indireta de que, enquanto opositores políticos enfrentam processos e operações massivas, incitações contra ele continuam sem consequências relevantes.
Esse episódio levanta questões importantes sobre a aplicação seletiva da lei e o papel das instituições em garantir justiça independente de alinhamento político. Se a intenção é proteger a democracia, a resposta a ameaças deve ser uniforme, independentemente de quem seja o alvo ou de quem detenha o poder.
Por fim, o compartilhamento do vídeo resgata a percepção de muitos apoiadores de Bolsonaro de que as ameaças contra ele foram ignoradas ou minimizadas durante seu mandato. O episódio serve como um lembrete incômodo sobre o papel das instituições e da mídia em abordar, ou não, os discursos de ódio de maneira equânime.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado...