A serviço do atraso, PT põe militantes contra Tarcísio e polícia precisa intervir

A segunda rodada de leilões para concessões de manutenção em escolas estaduais de São Paulo expõe uma divisão clássica: enquanto o governo busca eficiência nos serviços, o PT e sua militância, liderados por figuras como a deputada estadual Bebel, se colocam como barreira a essas modernizações. Bebel, presidente da Apeoesp e nome de longa data na política sindical, organizou a manifestação “pela educação”, uma postura que parece, na prática, se opor a qualquer tentativa de melhorar a infraestrutura escolar por meio da concessão à iniciativa privada. É curioso notar que essa concessão não envolve nenhum aspecto pedagógico, mas apenas a gestão física e estrutural das escolas – segurança, limpeza, manutenção de instalações e internet. São áreas que a gestão pública vem falhando historicamente em atender com qualidade e agilidade. Mesmo assim, o PT prefere se agarrar ao velho discurso de que é o Estado quem deve garantir esses serviços, ignorando que essa manutenção inadequada afeta diretamente o ambiente em que as crianças estudam.

Esse tipo de concessão, seguindo exemplos bem-sucedidos como o de saneamento básico, é uma tentativa de trazer mais eficiência ao serviço público, algo que a gestão direta do Estado dificilmente consegue alcançar. A prática tem demonstrado que empresas privadas especializadas, ao assumirem essa responsabilidade, podem entregar resultados melhores com menos desperdício. Mas, ao que tudo indica, esse raciocínio básico não interessa à oposição petista. A defesa de uma escola pública eficiente parece ser uma bandeira apenas em palavras para a esquerda; na prática, as ações indicam um apego à ideologia que impede avanços reais.

Basta observar o fosso entre as escolas públicas e privadas no Brasil, um cenário onde a infraestrutura precária contribui para as desigualdades educacionais. Esse novo modelo proposto pelo governo de São Paulo é uma tentativa clara de diminuir essa distância, mas qualquer reforma nesse sentido é prontamente atacada. É importante lembrar que a prioridade aqui é o aluno, que merece um ambiente seguro, limpo e bem estruturado. No entanto, para os petistas, as questões práticas e a qualidade ficam em segundo plano.

Para eles, manter o controle estatal e evitar qualquer presença do setor privado parece ser o mais importante, independentemente do custo para as crianças e jovens nas escolas públicas. Quando o PT afirma apoiar o empreendedorismo nas campanhas, essa postura contraditória fica evidente. Pois no momento em que a eficiência e a gestão mais qualificada poderiam contribuir para o serviço público, o partido opta por se manter preso a dogmas que, na prática, sustentam o atraso na educação.