O julgamento do ex-presidente Fernando Collor no Supremo Tribunal Federal (STF) ganha destaque nesta sexta-feira (1º), com a expectativa de que a decisão possa culminar em sua prisão. O caso, que envolve a análise de crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados à Operação Lava Jato, já está em debate há algum tempo e, neste momento, traz à tona a questão da prescrição de parte dos crimes.
Essa discussão poderia, se bem-sucedida, reduzir a pena imposta a Collor de oito para quatro anos, livrando-o de uma sanção mais severa.
O julgamento será reiniciado com o voto do ministro Gilmar Mendes, que havia pedido vista do processo em junho, interrompendo a deliberação anterior. Os ministros do STF estão agora considerando embargos de declaração apresentados pela defesa de Collor, que apontam supostas obscuridades e contradições na condenação, especialmente a alegação de que parte do crime estaria prescrito. A expectativa é alta, dado que a decisão pode influenciar não apenas o futuro de Collor, mas também o entendimento do STF sobre casos semelhantes.
A condenação de Collor, ocorrida em maio do ano passado, não foi um evento isolado, já que outros dois réus também foram sentenciados. O operador do esquema, Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, recebeu uma pena de quatro anos e um mês, enquanto Luis Amorim, diretor da Organização Arnon de Mello, teve uma pena de três anos e dez dias. Durante o julgamento, todos os réus negaram as acusações, o que gera um clima de tensão entre as partes envolvidas.
Em seu recurso, a defesa de Collor argumenta que houve uma divergência entre os ministros durante a votação da pena de corrupção passiva, sugerindo que a pena menor deveria prevalecer.
A situação se complica ainda mais com os votos já registrados, onde os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin se posicionaram a favor da manutenção da condenação, considerando que os réus estão tentando reavaliar questões já decididas, o que caracteriza um "mero inconformismo".
Por outro lado, o ministro Dias Toffoli apresenta uma perspectiva diferente ao sugerir uma redução de seis meses na pena de Collor, defendendo que essa alteração seria mais condizente com a média dos votos dos ministros durante a ação penal.
Essa abordagem busca trazer uma certa flexibilidade à análise do caso, contrastando com a posição mais rigorosa dos outros ministros.
Com o futuro de Collor em jogo, o julgamento também suscita discussões mais amplas sobre a accountability e a responsabilidade dos políticos em relação a atos de corrupção. À medida que o STF avança nas deliberações, a sociedade observa atentamente, consciente de que a decisão pode não apenas impactar a vida do ex-presidente, mas também moldar o cenário político e judicial do país em tempos em que a luta contra a corrupção é cada vez mais necessária.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado