Pacheco dá a pior declaração possível e se coloca em extremo risco Pacheco dá a pior declaração possível e se coloca em extremo risco Pacheco dá a pior declaração possível e se coloca em extremo risco Pular para o conteúdo principal

Pacheco dá a pior declaração possível e se coloca em extremo risco

Rodrigo Pacheco, ao criticar a PEC nº 28/2024 durante o II Fórum Esfera Internacional, em Roma, defende claramente a preservação do atual equilíbrio de poderes no Brasil, ao considerar inconstitucional a ideia de que o Congresso Nacional possa derrubar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa posição coloca Pacheco em uma situação delicada, especialmente frente à pressão que ele vem sofrendo de parlamentares como Nikolas Ferreira, que o acusa de omissão e covardia por não pautar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. A proposta de limitar os poderes do STF reflete uma crescente insatisfação de setores do Congresso com o ativismo judicial, especialmente em relação às ações do ministro Alexandre de Moraes, amplamente criticado por sua atuação em investigações que envolvem políticos e influenciadores ligados à direita.
Nikolas Ferreira, um dos parlamentares mais vocalmente contrários a Moraes, vem intensificando o tom das críticas, ao apontar que Pacheco estaria agindo de forma covarde ao não colocar o impeachment de Moraes em votação. Seu discurso reflete o sentimento de uma ala considerável do Congresso que vê no STF uma interferência indevida nos outros poderes. Pacheco, entretanto, ao defender a posição de que o STF deve manter a palavra final sobre questões jurídicas, tenta se colocar como um defensor da ordem institucional e da independência entre os poderes.
Contudo, essa postura também o isola politicamente de setores que exigem uma resposta mais contundente às ações do STF, aumentando o desgaste de sua imagem, tanto entre seus pares quanto entre uma base de eleitores mais conservadores que apoiam uma mudança no papel da Suprema Corte. A pressão sobre Pacheco, vinda de figuras como Nikolas, só aumenta a tensão política em torno da discussão sobre os limites do Judiciário e como o Senado deve agir diante dessa situação.
Se ele continuar a resistir a pautar o impeachment de Moraes, poderá perder ainda mais apoio entre os parlamentares que clamam por uma resposta mais agressiva ao que consideram um abuso de poder do STF.

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