A insatisfação expressa por dez entidades do movimento negro em relação à atuação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reflete um sentimento crescente de descontentamento com a morosidade e a falta de efetividade das políticas públicas destinadas à promoção da igualdade racial.
A carta enviada ao presidente Lula e a outros membros do governo destaca a percepção de que a participação social está sendo negligenciada em questões cruciais para a comunidade negra.
As críticas em relação aos atrasos na ampliação de cotas para a 5ª Conferência Nacional de Igualdade Racial são particularmente preocupantes. Essa conferência é um espaço importante para discutir e planejar ações que visem combater a desigualdade racial e promover a inclusão dos quilombolas e outras comunidades marginalizadas. A previsão de que ela ocorrerá apenas em 2025 gera desânimo, especialmente considerando a urgência de políticas efetivas diante da realidade enfrentada por essas populações.
Outro ponto levantado diz respeito às demissões de lideranças dentro da pasta, como o ex-secretário do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Yuri Silva. Tal ato gera a impressão de que a ministra não está interessada em manter um diálogo aberto e colaborativo com as vozes que historicamente têm lutado por igualdade racial no Brasil. A falta de investimento em políticas voltadas para os quilombolas, bem como a ausência de uma comunicação antirracista, evidenciam a necessidade de um compromisso mais robusto por parte do governo.
O ministério, ao justificar suas ações, aponta que está se esforçando para estruturar políticas históricas, mas essa justificativa parece insuficiente para aqueles que esperam resultados imediatos e eficazes. A insatisfação crescente entre as entidades do movimento negro poderá ser um sinal de alerta para o governo Lula, que deve agir rapidamente para reverter essa situação.
Se o governo não ouvir e atender às demandas expressas, corre o risco de aprofundar a desconfiança e o descontentamento em relação à sua administração, especialmente entre aqueles que esperavam uma transformação significativa nas políticas de igualdade racial.
O diálogo é, sem dúvida, uma ferramenta importante, mas a ação concreta é o que realmente irá trazer mudanças significativas e necessárias.
Em resumo, é essencial que a pasta da Igualdade Racial, sob a liderança de Anielle Franco, encontre uma forma de responder às críticas e inquietações da comunidade negra. Isso não só fortalecerá a confiança nas instituições, mas também contribuirá para um avanço real nas políticas de igualdade e inclusão.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado