A aprovação do projeto de lei na CCJ, que propõe devolver aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) a responsabilidade pela apuração dos votos, representa um passo relevante na busca por maior transparência e descentralização do sistema eleitoral brasileiro. Caroline de Toni, autora da proposta e presidente da comissão, defende que essa mudança fortalece a confiança do eleitor, ao aproximar o processo de apuração das diferentes realidades regionais, garantindo mais segurança e fiscalização nos processos eleitorais.
Desde 2020, o TSE concentra a totalização dos votos, justificando a centralização como uma medida de “segurança cibernética e economia”. No entanto, críticos dessa concentração apontam que, ao centralizar o sistema, o TSE coloca toda a responsabilidade e riscos sob uma única instituição, o que poderia gerar vulnerabilidades e dificultar o acesso dos eleitores ao processo. De Toni argumenta que os TREs, ao assumirem novamente a apuração local, podem reduzir esses riscos e responder melhor às demandas específicas de cada estado, proporcionando um sistema de fiscalização mais próximo e menos suscetível a interferências.
O projeto também reflete uma resposta a uma crescente demanda por mais clareza nos processos eleitorais, algo que tem sido constantemente questionado por parcela da sociedade. A proposta de descentralização é vista por apoiadores como um caminho para recuperar a confiança no sistema e reforçar a transparência em um cenário político polarizado. Ainda assim, críticos questionam se a medida aumentaria a complexidade e os custos operacionais, alertando que a gestão descentralizada pode gerar inconsistências ou atrasos na totalização dos resultados.
A aprovação pela CCJ é só o primeiro passo, e agora o projeto segue para o plenário da Câmara, onde é esperado um intenso debate. Deputados que apoiam a centralização defendem que o modelo atual facilita o monitoramento e a segurança digital dos dados eleitorais, enquanto aqueles favoráveis ao modelo anterior acreditam que uma fiscalização descentralizada é mais efetiva e permite uma auditoria mais transparente e próxima aos eleitores.
Esse tema ainda promete aquecer as discussões no Congresso, com argumentos tanto a favor quanto contrários à mudança.
Se aprovado, o projeto representará uma das maiores transformações no sistema de apuração de votos dos últimos anos, com potencial para impactar profundamente a forma como os brasileiros acompanham e fiscalizam as eleições.
Independentemente do resultado final, a proposta é emblemática do atual momento do Brasil, onde a sociedade, em conjunto com seus representantes, busca um modelo eleitoral mais robusto e que consiga atender aos anseios de uma população cada vez mais exigente por clareza e confiança nos processos democráticos.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado