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A homenagem mais icônica a Cid Moreira, (Veja o vídeo)

Tiago Pavinatto prestou uma homenagem inusitada e bem-humorada ao lendário jornalista Cid Moreira, que faleceu em 3 de outubro de 2024, aos 97 anos. Durante a apresentação do programa *Faroeste à Brasileira*, da revista *Oeste*, Pavinatto apareceu de cueca no estúdio, em alusão a uma famosa história envolvendo Moreira, que uma vez apresentou o *Jornal Nacional* de bermuda após chegar atrasado à Rede Globo. O gesto irreverente fez referência à imagem descontraída que Cid Moreira passou em sua longa carreira. O tributo começou com uma exibição de fotos e vídeos celebrando a vida e a carreira de Cid Moreira, cujo legado é marcante no jornalismo brasileiro. Os outros participantes do programa estranharam a ausência inicial de Pavinatto, que logo apareceu trajando apenas cueca, blazer e camisa, recriando a famosa anedota televisiva. Ao entrar no estúdio, ele brincou com a situação, dizendo: “Me desculpem, mas hoje eu estou ao estilo Cid Moreira. Pelo menos ele já começa sentado", referindo-se ao fato de que, na ocasião original, o público não viu a parte de baixo da roupa de Cid durante a transmissão.
Além da brincadeira, Pavinatto também expressou sua admiração pelo ex-âncora do *Jornal Nacional*, destacando a importância de Moreira como um ícone da comunicação no Brasil. "Lamentavelmente Cid Moreira nos deixou. Vão os Cid Moreiras e ficam os William Bonners. Ele narrou a Bíblia inteira, e é gostoso de ouvir porque parece a voz de Deus. Vai fazer falta", declarou o apresentador. Cid Moreira, com sua voz marcante, narrou a Bíblia em áudio e ficou conhecido por seu estilo inconfundível na apresentação de notícias.
Em uma entrevista de 2020 no *Conversa com Bial*, ele relembrou o famoso episódio que inspirou Pavinatto, explicando que, devido ao trânsito causado pelo Carnaval no Rio de Janeiro, ele só teve tempo de trocar a parte de cima de sua roupa antes de entrar ao vivo. O tributo de Pavinatto mistura leveza e respeito, mostrando como a história de Cid Moreira, tanto suas conquistas profissionais quanto seus momentos pessoais, continuam a ressoar na cultura brasileira.
Com sua contribuição única à televisão e sua longeva carreira, Moreira será sempre lembrado como uma voz eterna do jornalismo no Brasil.

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