A senadora Damares Alves, representante do Republicanos-DF, teceu duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que a Corte tem conduzido inquéritos em desacordo com a Constituição Federal. Segundo Damares, a Carta Magna é clara ao conferir ao Ministério Público a competência exclusiva de promover a ação penal pública. A parlamentar enfatizou que qualquer desrespeito a essa atribuição representa uma violação direta ao texto constitucional.
Damares também questionou a passividade de instituições importantes como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o próprio Ministério Público diante das ações do STF. Para a senadora, a falta de reação dessas entidades é alarmante. "Como pudemos assistir e permitir que isso ocorresse sem que ninguém gritasse que estava errado? Parecia ser apenas um inquérito, uma iniciativa de um único magistrado, mas onde estavam os procuradores da República para defenderem suas próprias prerrogativas, em 2020? Onde estava a Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB, para falar o óbvio, que nem a Constituição, nem a lei autorizam o STF a promover inquéritos?", indagou a parlamentar.
A senadora fez referência específica aos inquéritos das Fake News e das Milícias Digitais, ambos abertos pelo STF. Ela destacou que esses inquéritos já se estendem por quase dois mil dias, baseando-se apenas em uma interpretação do Regimento Interno do STF. Damares criticou a ausência de uma base legal no Código Penal para justificar tais investigações, sugerindo que essa situação é uma clara distorção das funções constitucionais do Supremo.
Em suas críticas, Damares também apontou para o que chamou de "criatividade de interpretação jurídica" dos ministros do STF. Segundo ela, os ministros têm assumido papéis que extrapolam suas atribuições, acumulando funções de juiz, promotor, delegado e até de vítima dentro dos inquéritos. A senadora argumenta que essa postura é inaceitável e sem respaldo legal, infralegal ou constitucional.
Damares ressaltou que o Supremo Tribunal Federal não tem autorização para presidir inquéritos. "E lá se vão mais de dois mil dias, sem sequer uma voz entre as grandes instituições do país, sem que um veículo de comunicação da chamada grande imprensa questione a legalidade da abertura desses inquéritos. Prisões foram realizadas, diligências, apreensões, sequestro de salários de um Parlamentar, troca de mensagens com objetivos de produzir prova, um monte de escândalo", destacou.
Por fim, a senadora Damares Alves conclamou as instituições e a sociedade a refletirem sobre esses acontecimentos e a tomarem uma posição firme em defesa da Constituição. Para ela, é essencial que os poderes respeitem suas atribuições e que qualquer desvio seja prontamente questionado e corrigido. A defesa do Estado Democrático de Direito, segundo Damares, depende da vigilância e da ação de todos os cidadãos e das instituições.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado