O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu multar o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, em R$ 10 mil devido à divulgação de um vídeo em que ele associava seu adversário, Guilherme Boulos, ao uso de drogas, sem apresentar provas. A decisão foi baseada na avaliação de que o conteúdo veiculado nas redes sociais se tratava de “propaganda eleitoral negativa e inverídica,” o que, segundo as autoridades, comprometeu a integridade do processo eleitoral.
O juiz Rodrigo Marzola Colombini, responsável pela decisão, destacou que o vídeo utilizava termos pejorativos como “farinha de açúcar,” “aspirador de pó,” “farinha” e “zé droguinha” ao referir-se a Boulos, configurando um ataque direto à sua honra e reputação. Essas expressões foram consideradas ofensivas não apenas à reputação social de Boulos, mas também à sua dignidade pessoal, caracterizando um ato de difamação.
Em sua defesa, a equipe de Pablo Marçal alegou que o material em questão foi produzido por terceiros, sem envolvimento direto do candidato. A defesa ainda argumentou que o vídeo possuía um tom humorístico, referindo-se a todos os candidatos à Prefeitura, incluindo o próprio Marçal, que foi mencionado de maneira jocosa como “caipira” e “empresário de meia tigela.” Contudo, a tentativa de justificar o conteúdo como humorístico não foi suficiente para evitar a aplicação da multa.
A decisão do TRE-SP reflete uma preocupação crescente com a disseminação de informações falsas e ofensivas durante o período eleitoral, reforçando a necessidade de um ambiente de campanha baseado em respeito e veracidade. A penalização de Marçal serve como um alerta para outros candidatos, destacando que ataques pessoais e propagandas enganosas não serão tolerados, independentemente do tom ou da origem do material.
Embora a defesa de Marçal tenha a possibilidade de recorrer da decisão, o caso sublinha o desafio que candidatos enfrentam ao tentar equilibrar a liberdade de expressão com o respeito às normas eleitorais. A decisão do tribunal é um passo importante na proteção da honra dos candidatos e na promoção de um processo eleitoral mais justo e transparente.
Este episódio também levanta questões sobre a responsabilidade dos candidatos em relação ao conteúdo que circula em suas campanhas, mesmo quando produzido por terceiros. O veredicto do TRE-SP sugere que a negligência em relação ao material de campanha pode ter consequências jurídicas significativas, incentivando uma maior vigilância e controle sobre as mensagens divulgadas durante as eleições.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado...