Silenciosamente, governo demite mais um membro do alto escalão acusado de assédio

No malfadado “Governo do Amor”, os casos de assédio parecem proliferar de maneira alarmante. Não há respeito, ética ou decência, apenas um bando de delinquentes dispostos a se dar bem, custe o que custar. Em um ambiente onde a integridade deveria ser a norma, as práticas abusivas se tornam a exceção, corroendo a confiança e o moral dos servidores públicos.

Menos de 15 dias após a demissão do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, sob a acusação de assédio, mais um integrante do alto escalão é afastado em circunstâncias semelhantes. Desta vez, a queda é do secretário nacional de Defesa da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Claudio Augusto Vieira da Silva. As denúncias contra ele não são apenas graves; são estarrecedoras e revelam um padrão sistemático de abuso.

Servidores do Ministério dos Direitos Humanos denunciaram “práticas de extrema gravidade que vêm ocorrendo de maneira sistematizada” na secretaria comandada por Claudio Augusto. Essas práticas não são incidentes isolados, mas parte de um comportamento contínuo que compromete a missão do órgão e o bem-estar de seus funcionários. A denúncia é um grito por justiça em um ambiente onde o silêncio muitas vezes é imposto pelo medo.

O guia elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU) apresenta 34 exemplos de condutas de assédio moral, das quais 14 podem ser atribuídas ao comportamento de Claudio Augusto Vieira da Silva. Essas práticas, segundo a denúncia, são sistemáticas e afetam diversas pessoas que trabalham na Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA). O impacto dessas ações é devastador, tanto para as vítimas quanto para a instituição. A podridão está estabelecida, e a confiança no "Governo do Amor" está cada vez mais desgastada. O que deveria ser um governo voltado para a proteção dos direitos humanos se mostra, na prática, um palco de abusos e falta de respeito. A situação exige uma resposta firme e imediata, pois a impunidade só serve para perpetuar o ciclo de violência e desrespeito. É imperativo que medidas concretas sejam tomadas para restaurar a integridade e a ética no governo. As vítimas de assédio precisam de justiça e apoio, e os responsáveis por tais atos devem ser responsabilizados. Somente assim será possível recuperar a confiança da população e garantir que os direitos humanos sejam verdadeiramente protegidos e respeitados.