PT entra em desespero e se frustra com a falta de engajamento de Janja nas eleições

A primeira-dama, Janja da Silva, tem sido vista pelo Partido dos Trabalhadores (PT) como uma figura chave para as eleições municipais de 2024. No entanto, até agora, seu envolvimento nas campanhas tem sido bastante limitado, o que tem gerado frustração dentro do partido. Desde o início do período eleitoral em 15 de agosto, Janja apareceu apenas brevemente em uma propaganda de TV de Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo, sem ter nenhum destaque ou participação ativa.

Fontes indicam que Janja havia se comprometido a participar ativamente das campanhas eleitorais, inclusive participando de eventos preparatórios. No entanto, sua ausência nas atividades de campanha tem sido notada, especialmente após ela ter se submetido a uma cirurgia estética no início de agosto, o que pode ter contribuído para sua reclusão recente. O PT esperava que Janja desempenhasse um papel significativo nas campanhas de sete candidatas femininas em diferentes regiões do Brasil. A expectativa era de que ela ajudasse a impulsionar as candidaturas de Maria do Rosário (Porto Alegre – RS), Adriana Accorsi (Goiânia – GO), Camila Jara (Campo Grande – MS), Natália Bonavides (Natal – RN), Candisse Carvalho (Aracaju – SE), Marília Campos (Contagem – MG) e Margarida Salomão (Juiz de Fora – MG). Espera-se que a primeira-dama comece a gravar vídeos e tirar fotos em apoio a essas candidatas em breve. No entanto, há uma preocupação crescente de que seu envolvimento tardio possa dificultar o engajamento do eleitorado feminino, especialmente considerando que Janja deve acompanhar Lula em viagens internacionais entre setembro e outubro, o que pode limitar ainda mais sua participação nas campanhas. A percepção dentro do PT é que o tempo está se esgotando para Janja influenciar de maneira significativa as eleições municipais, e sua ausência contínua pode afetar negativamente o desempenho das candidatas apoiadas pela sigla. O primeiro turno das eleições está programado para o dia 6 de outubro, e a falta de envolvimento da primeira-dama pode ter um impacto crucial nas campanhas.