O Partido Progressistas (PP) ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7720 no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar uma legislação recente. A lei questionada autoriza o Tesouro Nacional a se apropriar de valores de depósitos judiciais de processos encerrados e de recursos “esquecidos” em contas bancárias. A ação, que foi distribuída ao ministro Edson Fachin, argumenta que essa norma, presente na Lei 14.973/2024, transforma esses valores “esquecidos” em receita orçamentária primária da União, sendo utilizados para avaliar o cumprimento de metas orçamentárias e fiscais.
O Partido Progressistas destaca que, antes da implementação dessa nova lei, o prazo para saque dos depósitos judiciais, a partir da intimação ou notificação, era de 25 anos. Com a nova norma, esse prazo foi drasticamente reduzido para apenas dois anos. Essa mudança significativa no prazo é um dos pontos centrais da contestação do partido, que vê nisso uma violação dos direitos dos cidadãos que têm valores depositados judicialmente.
Na avaliação do Partido Progressistas, a nova lei contraria o direito de propriedade garantido pela Constituição. Além disso, o partido argumenta que a apropriação de valores privados esquecidos fere princípios fundamentais como o devido processo legal, a isonomia, a segurança jurídica e a coisa julgada. Essas garantias constitucionais são vistas como pilares do sistema jurídico brasileiro, e o partido acredita que a nova lei as compromete gravemente.
Na ação apresentada ao STF, o Partido Progressistas menciona dados fornecidos pelo Banco Central.
Esses dados indicam a existência de aproximadamente R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos que poderiam ser utilizados pelo governo. O partido argumenta que esses valores são significativos e que a sua apropriação pelo Tesouro Nacional pode gerar distorções econômicas e sociais, especialmente para aqueles que, por algum motivo, não conseguiram sacar seus depósitos judiciais a tempo.
Além disso, o Partido Progressistas alerta para a utilização desses recursos como forma de compensar a manutenção da desoneração da folha de pagamento em 17 setores da economia e em municípios com até 156 mil habitantes. A legenda questiona a justiça e a legalidade dessa destinação, considerando que os valores pertencem a cidadãos que, muitas vezes, desconhecem a existência dos mesmos.
A ação no STF busca, portanto, uma revisão da lei para garantir que os direitos de propriedade e as garantias constitucionais sejam plenamente respeitados.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado