A cantora Daniela Mercury se envolveu em uma nova controvérsia ao arremessar um banco durante sua apresentação no evento Casacor Bahia 2024, realizado em Salvador neste sábado, 14. A atitude, que segundo a artista visava liberar mais espaço no palco para sua performance, gerou uma onda de críticas, principalmente por parte da empresária bolsonarista Tati Mandelli, fundadora da Tidelli, empresa responsável pela peça arremessada.
Mandelli usou as redes sociais para expressar sua indignação, afirmando que a banqueta, que fazia parte de um lançamento da marca, foi tratada “como lixo” por Mercury.
Em vídeo publicado no Instagram, a empresária disse: “Lixo é essa cantora que não tem elegância, nem respeito às pessoas”. Ela ainda destacou que a Tidelli emprega 700 pessoas na Região Metropolitana de Salvador e reforçou o impacto negativo do ato da artista para a imagem da empresa.
O incidente rapidamente viralizou nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto alguns criticaram a atitude da cantora, outros apontaram que a empresária exagerou na reação.
Fãs de Daniela Mercury chegaram a argumentar que o ato foi apenas uma parte de sua performance artística, conhecida por ser intensa e enérgica. A controvérsia ganhou destaque na mídia, aumentando a visibilidade de ambas as partes envolvidas.
Mercury, que tem mais de 30 anos de carreira e é amplamente reconhecida por sua contribuição à música brasileira, se pronunciou após a repercussão, afirmando que a peça não havia sido removida a tempo por sua equipe e que seu gesto foi impulsionado pela necessidade de espaço.
Em uma declaração controversa, a cantora ainda vinculou a polêmica ao machismo, dizendo que “banco é uma palavra masculina”. A resposta de Mercury, entretanto, não foi suficiente para apaziguar as críticas.
A polêmica trouxe à tona debates sobre o comportamento de artistas em eventos públicos e o respeito ao trabalho de outros profissionais envolvidos em grandes produções. Especialistas em eventos e comportamento artístico se dividiram sobre a questão, com alguns defendendo a liberdade performática de Mercury e outros criticando o desrespeito ao patrimônio alheio.
Até o momento, a discussão segue em alta, com a empresária reiterando sua crítica ao que chamou de “desrespeito” por parte de Mercury.
O incidente no Casacor Bahia 2024, portanto, vai além de um simples arremesso de banco. Ele expõe as tensões entre a liberdade artística e o respeito às obras de outros profissionais, além de trazer à tona polarizações políticas e sociais. A repercussão do evento continua a ressoar, mostrando como ações em momentos de alta visibilidade podem gerar debates amplos e complexos.
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