O abaixo-assinado pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), continua a ganhar força, refletindo o descontentamento de uma parcela significativa da população com as ações do magistrado. Até a noite de segunda-feira, 2 de setembro, a petição já contava com mais de 1,3 milhão de assinaturas na plataforma Change.org. Esse número expressivo de adesões destaca a crescente insatisfação popular com as decisões de Moraes, especialmente no que diz respeito à sua atuação em casos envolvendo liberdade de expressão e a regulação de redes sociais.
O documento será encaminhado ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, responsável por dar seguimento a pedidos de impeachment de ministros do STF. A iniciativa evidencia a pressão que setores da sociedade civil têm exercido sobre o Senado para que este tome uma posição mais firme em relação à atuação do ministro. O Senado, até o momento, tem se mostrado relutante em avançar com processos desse tipo, o que torna a mobilização popular ainda mais relevante como forma de influenciar o debate político.
A meta dos organizadores é alcançar 1,5 milhão de assinaturas até o dia 7 de setembro, data simbolicamente escolhida para representar um marco na mobilização contra Moraes. A escolha da data, coincidente com o Dia da Independência do Brasil, sugere uma tentativa de associar a causa à luta por liberdade e contra o que seus críticos consideram um abuso de poder por parte do ministro. A adesão maciça à petição demonstra a capacidade das plataformas digitais de amplificar vozes dissidentes e articular movimentos que, em outros tempos, teriam dificuldade para ganhar visibilidade.
Recentemente, a situação de Alexandre de Moraes se complicou ainda mais com uma série de denúncias divulgadas pela Folha de S.Paulo, que acusam o ministro de atuar de forma marginal à sua função judicante. As denúncias são baseadas em conversas de WhatsApp entre assessores de Moraes, que teriam sido obtidas de forma legal. Essas revelações acrescentam um novo elemento à já tensa relação entre o ministro e seus críticos, que o acusam de agir com parcialidade e de exceder seus limites constitucionais.
A pressão contra Moraes não é novidade, mas o volume de assinaturas e o apoio popular demonstrado pela petição têm o potencial de colocar o Senado em uma posição delicada. Caso o movimento ganhe ainda mais força, Rodrigo Pacheco poderá ser forçado a se pronunciar sobre o assunto, o que poderá influenciar o futuro político e jurídico de Alexandre de Moraes. A situação também pode servir como um termômetro para medir o grau de insatisfação com o STF como um todo, e não apenas com um de seus ministros.
Em resumo, o movimento pelo impeachment de Alexandre de Moraes está longe de ser uma simples manifestação de descontentamento. Ele reflete um fenômeno mais amplo de resistência contra o que muitos consideram ser um judiciário que tem se afastado de suas funções originais, assumindo um papel de destaque em disputas políticas e sociais. A maneira como o Senado e as outras instituições irão responder a esse clamor popular poderá ter implicações duradouras para o equilíbrio de poderes no Brasil.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado