Notificação a Flávio Bolsonaro: Exército admite equívoco em procedimento

Na última terça-feira (24), o Exército Brasileiro reconheceu publicamente um erro ao notificar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e mais sete pessoas, afirmando que os certificados de registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) desses indivíduos estavam vencidos ou cancelados. A notificação oficial foi divulgada no Diário Oficial da União na segunda-feira (23), gerando repercussão imediata. De acordo com informações da coluna de Igor Gadelha, o Comando do Exército emitiu a notificação concedendo um prazo de 90 dias, a partir da data de publicação, para que os notificados regularizassem seus registros. No entanto, posteriormente, a Força reconheceu que a inclusão de Flávio Bolsonaro e dos outros sete indivíduos ocorreu por engano. Em uma nota oficial, o Exército esclareceu que os registros dos mencionados estavam devidamente "normalizados".

Fontes do Exército explicaram que o erro foi causado pela transferência do certificado de CAC de Flávio Bolsonaro do Rio de Janeiro para Brasília. Uma falha no processo de comunicação entre as duas localidades resultou na notificação incorreta. O senador afirmou que seu registro está regularizado e tem validade até 10 de setembro de 2027. Flávio criticou a inclusão de seu nome na lista de notificados e destacou o equívoco do Exército ao divulgar informações erradas.

Este episódio evidencia a necessidade de maior cuidado e precisão por parte das autoridades responsáveis pela emissão e fiscalização de registros de CAC. A situação é ainda mais delicada quando envolve figuras públicas de grande visibilidade, como o filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro. A divulgação de informações incorretas pode gerar desentendimentos e prejudicar a imagem dos envolvidos. Além disso, o incidente chama atenção para o crescente número de CACs no Brasil e para a importância de manter atualizadas as comunicações e procedimentos entre diferentes unidades federativas.

A falta de sincronia entre as localidades pode resultar em mal-entendidos e transtornos para os portadores desses registros, como ocorreu neste caso específico. Portanto, é fundamental que o Exército e outras autoridades competentes aprimorem seus processos internos para evitar erros futuros. A adoção de medidas mais rigorosas de verificação e a melhoria na comunicação entre as unidades federativas são essenciais para garantir a precisão e a confiabilidade das informações divulgadas, protegendo assim os direitos dos cidadãos e a integridade das instituições.