O cenário político em torno do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está marcado por cautela e divisão entre os opositores do governo. A postura do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ao manifestar apoio à admissibilidade do processo de impedimento de Moraes, reflete uma parte da oposição que critica abertamente as decisões do magistrado, apontadas como abusivas e restritivas à liberdade de expressão. Mourão, que até então não havia se posicionado claramente, agora expressa seu apoio ao movimento liderado pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que pretende protocolar um novo pedido de impeachment contra Moraes no próximo dia 9 de setembro.
Apesar desse apoio, Mourão indicou que não participará dos atos de 7 de setembro, mas estará em Brasília no dia do protocolo do pedido. Isso demonstra uma abordagem mais estratégica e menos confrontacional, evitando envolvimento direto nos eventos de 7 de setembro, que historicamente têm sido palco de tensões políticas. Mourão parece adotar uma postura calculada, apoiando a causa, mas evitando possíveis repercussões diretas de uma participação em atos que podem gerar retaliações por parte do próprio Moraes.
A oposição, no entanto, não está unificada em torno do impeachment. Durante uma coletiva no Senado, o líder da oposição, Marcos Rogério (PL-RO), apresentou um manifesto criticando as ações de Moraes, mas sem pedir explicitamente pelo impeachment. Isso indica que há uma ala significativa dentro da oposição que, apesar de insatisfeita com o magistrado, prefere uma abordagem mais moderada, focando no respeito ao Estado Democrático de Direito e evitando confrontos diretos que possam desencadear novas sanções por parte do STF.
As manifestações de 7 de setembro, tradicionalmente vistas como uma oportunidade para a oposição expressar suas críticas ao STF, especialmente a Moraes, também podem ser mais moderadas este ano. O receio de possíveis retaliações contra líderes como Jair Bolsonaro e Silas Malafaia, que já estão sob investigação por atos antidemocráticos, parece estar influenciando o tom dos discursos. O próprio Bolsonaro, em uma recente entrevista, adotou um tom mais conciliador, apelando para que os ministros do STF, especialmente Moraes, busquem alternativas e moderem suas posturas.
A sugestão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), de que o foco das manifestações seja a anistia aos presos do 8 de janeiro, revela uma tentativa de redirecionar as discussões para temas que possam unir a oposição sem incitar novas ações punitivas. Essa pauta, embora importante para muitos apoiadores, deve ser abordada de forma marginal para evitar maiores conflitos.
Em resumo, a oposição ao ministro Alexandre de Moraes está dividida entre aqueles que apoiam abertamente o impeachment e outros que preferem um caminho mais cauteloso, temendo possíveis represálias. A manifestação de 7 de setembro deverá refletir essa tensão, com discursos mais moderados e uma ênfase em temas que possam evitar novos confrontos diretos com o STF.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado