Hélio Júnior e Taniéli Telles, advogados de Débora dos Santos, se pronunciaram após a negativa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a um pedido de prisão domiciliar para a cabeleireira detida em relação aos eventos do dia 8 de janeiro.
“Manifestamos profunda indignação”, informou a defesa, em nota obtida pela coluna. “A decisão representa a falta de consideração pelas consequências humanas e familiares que uma privação de liberdade acarreta. Débora não é apenas uma ré, mas uma mãe que vive a angústia da separação de filhos que dependem de sua presença e amor. Diariamente, no Brasil, diversas mães de filhos menores recebem a benesse da prisão domiciliar humanitária.”
De acordo com Júnior e Taniéli, “não há justificativa plausível” para a Débora permanecer presa, de forma indefinida, sem sequer “um julgamento justo”.
A detenção da mulher desde de março de 2023 e, por mais de 12 meses, a Procuradoria-Geral da República (PGR) não formalizou nenhuma denúncia. Somente após uma reportagem revelar a situação, a PGR optou por apresentar a queixa. A Primeira Turma do STF declarou Débora como ré em agosto deste ano, devido aos acontecimentos do dia 8 de janeiro. Caso seja condenada pelo tribunal, a mulher pode enfrentar até 17 anos de prisão.
Quem é Débora dos Santos?
Débora, casada com o pintor Nilton Cesar, é mãe de dois filhos, um de 6 anos e outro de 9 anos.
A religiosidade também é uma característica da mulher. Débora, antes de ser presa, era frequentadora da Igreja Adventista do 7º Dia.
Os filhos de Débora gravaram um vídeo pedindo à Justiça que liberasse sua mãe. Vários políticos, incluindo os congressistas federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF), divulgaram o material.
“Todos vão pagar por isso”, afirmou Gayer. “Isso é cruel e desumano”, observou Bia, ao se referir ao projeto de lei de anistia. As informações são da Revista Oeste.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado