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Ministra de Lula diz que não há condições de eliminar dengue

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez uma declaração preocupante ao afirmar que não há "condições" de eliminar a dengue no Brasil. Durante um evento do Grupo de Trabalho (GT) Saúde no G20, em Natal (RN), Nísia reconheceu que a doença, presente no país há 40 anos, continua a se espalhar em uma escala alarmante. Essa constatação reflete uma falta de estratégias eficazes e de políticas públicas que deveriam ter sido implementadas ao longo das últimas décadas para combater o Aedes aegypti, vetor da dengue.
Ao afirmar que a eliminação da dengue é impossível, Nísia Trindade parece desconsiderar o impacto devastador da doença na população brasileira, especialmente nas regiões mais vulneráveis. A epidemia de dengue tem gerado enormes custos ao sistema de saúde pública e causado sofrimento a milhões de brasileiros. A falta de uma estratégia clara e assertiva do governo atual demonstra uma grave ineficácia na gestão da saúde pública, algo que é inaceitável diante da gravidade da situação. A ministra mencionou o uso da tecnologia Wolbachia e a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan como principais apostas para o controle da doença. No entanto, essas soluções, embora promissoras, ainda enfrentam desafios significativos em termos de implementação em larga escala e aceitação pela população. Além disso, é necessário um esforço contínuo e coordenado para a erradicação dos focos de proliferação do mosquito, algo que deveria ser prioridade máxima do governo. A declaração de Nísia também levanta questionamentos sobre o comprometimento do governo Lula com a saúde pública. A dengue é uma doença tropical endêmica no Brasil e exige uma resposta robusta e bem estruturada. A ministra parece ter se rendido à realidade, sem buscar soluções mais ousadas ou inovadoras, o que é um sinal preocupante para a população que depende do SUS para enfrentar essa e outras crises de saúde. A gestão da saúde pública no Brasil necessita urgentemente de uma revisão profunda. Não podemos aceitar que doenças como a dengue continuem a assolar o país por falta de uma estratégia eficaz. É necessário que o governo adote uma postura proativa e priorize a saúde da população acima de qualquer outra agenda, garantindo que todos os recursos e tecnologias disponíveis sejam usados de maneira eficiente para combater a dengue e outras doenças que ameaçam a vida dos brasileiros. Por fim, a fala da ministra Nísia Trindade demonstra uma preocupante resignação diante de um problema de saúde pública que exige ação imediata e eficaz. O governo deve ser mais transparente sobre suas estratégias e mostrar resultados concretos na luta contra a dengue, caso contrário, continuará a deixar a população desamparada frente a uma doença que poderia ser controlada com políticas públicas bem estruturadas.

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