Logo após ser expulso do debate da TV Cultura por agredir Pablo Marçal (PRTB), José Luiz Datena (PSDB) declarou não se sentir arrependido da cadeirada que deu no rival. O candidato à Prefeitura de São Paulo justificou que partiu para as vias de fato porque a acusação citada pelo ex-coach, de assédio sexual, adoeceu a sogra do apresentador na época. “Achei que devia uma satisfação a ela”, afirmou.
Datena foi abordado ainda dentro do Teatro B32, onde ocorreu o evento da TV Cultura, pouco tempo depois de ter sido retirado do debate por dar uma cadeirada em Pablo Marçal
“Eu queria saber como é que um cidadão que acha que eu cometi o que ele disse que eu cometi, de uma forma mentirosa”, começou ele. “Ele foi julgado e condenado pelo crime que ele cometeu de roubo virtual, eu não. Eu, de forma alguma, é só você consultar aí, para você ver que o caso foi todo arquivado”, acrescentou, em relação à acusação de assédio feita pela repórter Bruna Drew em 2019.
O jornalista afirmou que a agressão foi como uma justificativa para sua sogra, que adoeceu e morreu na época em que a denúncia veio à tona. “Minha sogra morreu depois dessas acusações, durante esse período que todos nós da nossa família sofremos, com uma acusação de mentira e daí por diante.
Ninguém suporta isso”, afirmou. “Ela teve três AVCs [acidentes vasculares cerebrais] e morreu muito por causa disso. Agora eu achei que devia uma satisfação a ela, por ter sido acusado por um canalha desse, que ontem mesmo me convidou para tomar um café, e eu me recusei a tomar um café com ele”, revelou.
Na saída do teatro, José Luiz Datena deu uma longa declaração à imprensa sobre a agressão e afirmou que Marçal havia pedido perdão para ele antes do debate de domingo (15). “Na sexta-feira [13], o Pablo Marçal mandou uma mensagem pelo meu celular, mais uma vez, pedindo perdão pelas acusações que ele havia feito a mim e aos outros candidatos, e não incluía nada tão grave quanto isso que foi uma calúnia e difamação. Ele pediu perdão várias vezes na mensagem”, alegou o apresentador.
“Disse que a gente parecia animais expostos ao zoológico. Acredito que nem tenha sido ele quem escreveu, porque estava muito bem escrito. E que a partir dali ele propunha que a coisa fosse civilizada dentro de um processo democrático”, reforçou Datena. “Eu disse: ‘se esses são os termos, para mim, tudo bem’. Mas ele tem que provar. Você tem que provar que realmente essa é sua intenção. Eu perguntei: ‘É você mesmo? Estou estranhando que você tenha feito isso’. Ele respondeu: ‘é eu mesmo'”, assegurou.
“Durante esse período, a minha sogra, que já não estava bem, sofreu três AVCs. Ninguém recebe uma acusação dessas dentro da família e fica incólume. Ela morreu depois de três AVCs. Muito por causa desses problemas que eu tive que responder por uma coisa que eu não devia, não devo e que não cometi. Jamais cometi uma barbaridade dessa contra mulher em momento nenhum. Jamais cometeria. Eu dou minha palavra de honra”, assegurou Datena.
“A partir do momento que eu me senti agredido ali, eu vi a figura da minha sogra. E, infelizmente, eu perdi a cabeça. Não devia ter perdido, podia ter simplesmente saído do debate, indo embora para casa que era muito melhor. Do mesmo jeito que eu choro como uma reação humana, essa foi uma reação humana que eu não pude conter”, finalizou.
Esse incidente no debate destacou não apenas as tensões políticas típicas de uma campanha eleitoral acirrada, mas também os profundos impactos pessoais que podem surgir das acusações feitas em público. O caso continua a ser amplamente discutido, suscitando debates sobre a ética e a integridade no cenário político brasileiro.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado