Juíza do caso Gusttavo Lima já foi condenada por calote em banco.

A juíza Andrea Calado, conhecida por determinar a prisão do cantor Gustavo Lima, viu sua decisão ser revertida pelo desembargador Eduardo Guilliod, do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Em um novo revés, Andrea foi condenada em 2023 a pagar uma dívida considerável ao Banco Bradesco. A magistrada havia firmado um contrato com a instituição financeira em junho de 2020, no valor de R$ 115.281,56, com parcelas mensais de R$ 4.123,08. No entanto, nove meses após a assinatura do contrato, em março de 2021, Andrea deixou de realizar os pagamentos das parcelas acordadas. Diante da inadimplência, o Banco Bradesco não teve outra opção a não ser ingressar com uma ação de cobrança na Justiça. A situação se agravou e, no dia 27 de abril de 2023, a 5ª Vara Cível da Capital julgou procedente o pedido do banco, condenando a juíza a pagar o valor devido, além de R$ 2 mil em honorários advocatícios e as custas processuais.

Segundo o Bradesco, a dívida de Andrea já alcançava a soma de R$ 179,7 mil na época da apresentação da ação de cobrança. O processo correu à revelia, ou seja, Andrea não apresentou defesa. Tal atitude levou à presunção da veracidade das alegações do banco, conforme a sentença judicial emitida. Em 15 de julho de 2024, a 5ª Vara Cível expediu um despacho determinando a intimação de Andrea para quitar o débito em 15 dias, sob pena de multa de 10% sobre o valor devido e honorários advocatícios de igual percentual. À essa altura, a dívida já estava em R$ 230,2 mil.

Além do problema com o Banco Bradesco, Andrea também enfrenta outra ação judicial no Tribunal de Justiça de Pernambuco. Esse processo, de execução de título extrajudicial nº 0056212-67.2024.8.17.2001, envolve uma dívida com o Banco do Brasil. Nesse caso, a instituição financeira cobra um empréstimo no valor de R$ 938 mil. A situação financeira da magistrada parece estar se complicando cada vez mais, com múltiplas frentes de dívidas a serem resolvidas.

A repercussão desses processos judiciais envolvendo a juíza Andrea Calado levanta questões sobre a gestão financeira e a conduta de magistrados fora do ambiente de trabalho. A situação dela pode servir de alerta para outros profissionais sobre a importância de manter as finanças pessoais em ordem e evitar compromissos financeiros que não possam ser honrados. O desfecho desses processos será acompanhado de perto, tanto pelo público quanto pela comunidade jurídica. Com a condenação judicial e a necessidade urgente de resolver suas dívidas, Andrea Calado enfrenta um momento crítico em sua carreira e vida pessoal. A expectativa agora é de como a magistrada irá reagir a essas decisões e quais medidas tomará para solucionar esses problemas. O impacto dessas ações judiciais sobre sua reputação e carreira ainda é incerto, mas sem dúvida, ela terá que lidar com as consequências de suas decisões financeiras nos próximos meses.