Maduro sente a pressão e começa a recua

O tirano Nicolas Maduro está nitidamente percebendo o seu enfraquecimento. A situação política na Venezuela, marcada por uma crise profunda, revela que seu regime não é mais capaz de sustentar o poder como antes. É evidente que o apoio que outrora sustentou sua liderança se esvaiu, levando a um cenário de crescente fragilidade. Caminha celeremente para ficar sem condições de se manter no poder. As pressões internas e externas têm se intensificado, e Maduro demonstra uma incapacidade alarmante de responder a essas demandas.

O aumento da insatisfação popular e a falta de respaldo internacional colocam em xeque sua legitimidade e sua habilidade de governar. Neste domingo (8), sentindo a pressão, começou a recuar. A tentativa de manter o controle através da força está se mostrando cada vez mais ineficaz. O regime, que sempre se mostrou autoritário e violento em sua abordagem, agora se vê obrigado a recuar diante das ameaças que surgem de diversos lados.

Suspendeu o cerco na embaixada da Argentina em Caracas, capital venezuelana. Essa decisão revela não apenas uma estratégia de contenção, mas uma clara demonstração de que a situação está fora do controle de Maduro. A embaixada havia se tornado um símbolo da resistência da oposição e um ponto de tensão no cenário diplomático. A sede diplomática está sob custódia do Brasil desde 1º de agosto e abriga 6 integrantes da oposição ao regime chavista. O fato de que a embaixada tenha se transformado em um refúgio para opositores do regime é um indicativo da desesperadora situação em que Maduro se encontra.

Ele não conseguiu proteger seus próprios interesses e agora se vê impotente diante do abrigo que outros países ofereceram aos que se opõem a ele. Antes do fim do cerco, o governo argentino havia alertado o governo de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) sobre as consequências de um eventual ataque à sede diplomática. “Qualquer tentativa de invasão ou detenção de requerentes de asilo que permaneçam na nossa residência oficial será fortemente condenada pela comunidade internacional”, declarou no sábado (7) o Ministério das Relações Exteriores da Argentina. Esse alerta demonstra a fragilidade da posição de Maduro, que, mesmo com todo seu aparato repressivo, parece estar cada vez mais isolado e cercado por um cerco internacional