Lula vai a ONU passar pano para Cuba e fazer Brasil passar vexame mundial

Na manhã desta terça-feira (24), em Nova York (EUA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso na abertura do debate de chefes de Estado e de governo da 79ª Assembleia Geral da ONU. Durante sua fala, ele criticou a inclusão de Cuba em uma lista que a acusa de promover o terrorismo. Segundo Lula, essa lista unilateral e as medidas coercitivas impostas penalizam injustamente as populações mais vulneráveis. O Brasil, como é tradição, abriu o evento que reúne líderes de mais de 190 nações.

Lula foi o primeiro chefe de Estado a falar, destacando a importância do debate geral da Assembleia Geral da ONU. Ele estava acompanhado pela primeira-dama, Janja, e pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Junto a ele também estavam o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor especial e ex-chanceler, Celso Amorim. Durante o evento, Lula enfatizou que é injustificável manter Cuba em uma lista unilateral de países que promovem o terrorismo.

Ele argumentou que tais medidas coercitivas são injustas e penalizam indevidamente as populações mais vulneráveis. O presidente brasileiro utilizou sua fala para criticar políticas unilaterais que não têm respaldo internacional. No entanto, nem todos os ministros que faziam parte da comitiva puderam assistir aos discursos no plenário. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, e Fernando Haddad, ministro da Fazenda, foram impedidos devido a limitações de espaço para cada delegação. Mesmo com essas restrições, a presença do grupo fortaleceu a posição do Brasil no evento.

Com a participação na Assembleia Geral da ONU, Lula reafirmou o papel do Brasil como protagonista em debates internacionais. A presença de diversos líderes brasileiros ao seu lado sublinhou a importância do evento para o país. A fala de Lula destacou questões importantes e mostrou o engajamento do Brasil em temas globais relevantes.