A Justiça do Rio de Janeiro deu ganho de causa aos renomados artistas Chico Buarque e Gilberto Gil em uma ação judicial contra o advogado e apresentador Tiago Pavinatto. A decisão judicial, que visa proteger os direitos dos músicos, determinou a retirada de circulação de uma versão da música "Cálice". Esta versão modificada continha ataques diretos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o que motivou a ação.
Os artistas Chico e Gil argumentaram que a modificação da letra da música foi feita sem qualquer tipo de autorização prévia e tinha como objetivo atacar o magistrado. Segundo eles, essa atitude não só maculava as instituições democráticas, mas também violava os direitos imateriais dos autores da canção. A música "Cálice", um ícone da resistência durante a ditadura militar, foi transformada em um instrumento de ataque político, o que os autores consideraram inaceitável.
A decisão do tribunal também ordenou que a empresa Meta, proprietária do Instagram, removesse a publicação da versão modificada da página de Tiago Pavinatto dentro de um prazo de 24 horas. Além disso, foi imposta uma multa de R$ 40 mil, caso o apresentador continuasse a reproduzir a versão da música. Este é um exemplo claro de como os direitos autorais são protegidos pela legislação brasileira, especialmente quando há uso indevido com intenções prejudiciais.
Em resposta à decisão, Tiago Pavinatto afirmou que não tinha sido notificado sobre a ação e que não estava ciente dos procedimentos legais em curso. Ele expressou sua indignação com a decisão judicial, questionando a legitimidade da mesma. Pavinatto lembrou que, em um país onde a paródia é considerada uma forma livre de expressão, ele não deveria ser censurado. Para reforçar seu argumento, citou o caso em que Roberto Carlos processou Tiririca por uma paródia e acabou perdendo.
Pavinatto prosseguiu defendendo sua posição, mencionando o artigo 47 da Lei de Direitos Autorais. Segundo ele, a legislação permite a criação de paráfrases e paródias, desde que estas não sejam reproduções verdadeiras da obra original nem impliquem em descrédito para a mesma. Para ele, a modificação da letra da música "Cálice" se enquadraria nesse contexto, não justificando, portanto, a censura imposta pela decisão judicial.
Por fim, Tiago Pavinatto concluiu sua manifestação afirmando que a decisão judicial representava um ato de censura. Segundo ele, a liberdade de expressão estava sendo cerceada de maneira injusta, e ele prometeu recorrer da decisão. Esse caso levanta importantes questões sobre os limites da paródia e da liberdade de expressão, assim como a proteção dos direitos autorais, temas que continuam a gerar debates acalorados na sociedade brasileira.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado