A votação do projeto de lei complementar (PLP 192/2023), que unifica o prazo de inelegibilidade em oito anos para candidatos condenados judicialmente, cassados ou que renunciaram ao mandato, foi adiada para a próxima semana a pedido do relator, senador Weverton (PDT-MA). O requerimento de urgência para o projeto foi aprovado, mas a análise e a votação foram transferidas para permitir um debate mais aprofundado sobre o tema.
Weverton ressaltou que o projeto não beneficia apenas políticos, mas trata de uma questão de justiça e de clareza na legislação brasileira. Ele comparou a proposta às regras do Código Penal, onde há prazos claros para o cumprimento de penas, destacando que a inelegibilidade também deve ter um prazo definido, evitando que os efeitos sejam perpetuados indefinidamente.
O ponto mais controverso do PLP 192/2023 diz respeito aos casos de abuso de poder econômico ou político.
De acordo com o texto, a inelegibilidade seria aplicada a pessoas condenadas por comportamentos graves que resultem na cassação de registros, diplomas ou mandatos. Esse dispositivo tem gerado debate, pois implica em uma interpretação mais rigorosa sobre o que configura um abuso de poder suficiente para a perda de direitos políticos.
A proposta, ao unificar o prazo de inelegibilidade, busca padronizar a punição para diferentes tipos de infrações eleitorais, trazendo mais consistência à legislação. No entanto, críticos do projeto argumentam que essa unificação pode suavizar as penas para algumas condutas graves, diminuindo o impacto das sanções eleitorais.
O adiamento da votação dá mais tempo para que os senadores discutam as implicações do projeto, que, se aprovado, poderá ter um impacto significativo no cenário político brasileiro.
A próxima semana promete ser decisiva para a aprovação ou modificação do texto, conforme os parlamentares buscam um consenso sobre os pontos mais polêmicos da proposta.
O texto poderia favorecer políticos como o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, que não teve registro cassado, embora tenha sido declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado