Enfim, Bolsonaro vence processo contra Lula após acusações absurdas e criminosas.

O juiz Diego Câmara, da 17ª Vara Federal da Justiça do Distrito Federal, determinou que a União pague uma indenização de R$ 15 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro devido ao "desaparecimento" dos móveis do Palácio da Alvorada. Segundo o magistrado, houve um prejuízo moral significativo. No começo de 2023, o atual presidente Lula (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, apontaram o desaparecimento de itens após a saída de Bolsonaro e Michelle do Palácio da Alvorada. Contudo, todos os objetos foram localizados após um período de 10 meses.

"Dessa forma, considerando a posterior confirmação de que os itens sempre estiveram sob a guarda da União durante todo o período mencionado, entendo que houve um dano à honra objetiva e subjetiva da requerente. Isso porque, mesmo que ela seja uma figura pública, ultrapassa o direito de crítica fazer comentários que possam sugerir seu envolvimento no desvio de móveis do palácio presidencial, algo que, conforme apurado, não ocorreu", explica a decisão.

O casal Bolsonaro havia solicitado uma indenização de R$ 20 mil, mas o pedido foi parcialmente aceito. O juiz também rejeitou a solicitação dos Bolsonaros para uma retratação oficial nos canais da Presidência da República e a emissão de uma nota à imprensa. "Como se pode observar, portanto, os esclarecimentos alcançados na esfera administrativa sobre o paradeiro dos bens patrimoniais foram devidamente divulgados no site do Governo Federal e receberam cobertura da imprensa nos principais veículos de comunicação", afirma a sentença.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações à imprensa alegando que 261 móveis do Palácio da Alvorada haviam desaparecido na gestão anterior. No entanto, o casal Bolsonaro alegou no processo que optou por mobiliar a residência com móveis pessoais e armazenar os itens do palácio em depósito. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e a Advocacia-Geral da União (AGU) foram procuradas, mas não se manifestaram sobre o caso. O espaço continua disponível para futuras declarações.