O ministro do STF, Dias Toffoli, revogou todos os atos praticados pela Operação Lava Jato contra José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Leo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS. A delação premiada do empreiteiro, entretanto, foi mantida por Toffoli.
Essa decisão foi tomada em uma ação que corre em segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa de Pinheiro solicitou a extensão de decisões que haviam beneficiado o empreiteiro Marcelo Odebrecht e o ex-governador do Paraná, atual deputado federal, Beto Richa.
Dias Toffoli baseou seu despacho em alegações apresentadas pelos advogados de Leo Pinheiro, fundamentadas em mensagens trocadas no Telegram entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz federal Sérgio Moro.
Essas mensagens foram acessadas e vazadas por um hacker, sendo apreendidas pela Polícia Federal durante a Operação Spoofing, em 2019.
De acordo com a defesa de Leo Pinheiro, ele foi vítima de um conluio entre a força-tarefa da Lava Jato e Moro. Esse conluio foi evidenciado nas trocas de diálogos no Telegram, sugerindo que sua prisão foi determinada para forçar uma delação premiada. Toffoli concordou com esta tese e reconheceu a manipulação das medidas judiciais.
Os diálogos revelaram um esforço conjunto entre procuradores e magistrados para condenar seus alvos, incluindo Leo Pinheiro. Estratégias e medidas foram combinadas de maneira deliberada entre ambas as partes, corroendo os fundamentos do processo penal democrático. Toffoli sublinhou que havia uma clara mistura das funções de acusação e julgamento, o que compromete a imparcialidade necessária no sistema de justiça.
A anulação dos atos contra Leo Pinheiro representa um significativo revés para a Operação Lava Jato.
O reconhecimento de parcialidade e conluio entre os agentes judiciais envolvidos levanta questionamentos sobre a integridade de outras ações e condenações realizadas pela operação. Esta decisão pode servir como precedente para outros réus e impactar futuras revisões de casos.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado