O senador Eduardo Girão (Novo-CE) anunciou que planeja viajar aos Estados Unidos com o objetivo de buscar apoio junto ao Congresso norte-americano para o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Acompanhado pelo deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), Girão pretende discutir com parlamentares dos EUA o que ele considera ser uma "escalada antidemocrática" no Brasil. Segundo o senador, essa ação é necessária para chamar a atenção internacional para o que ele acredita ser uma situação de abuso de poder no país.
Girão destacou o caso de Cleriston Pereira da Silva como um exemplo dessa escalada antidemocrática. Cleriston foi preso e acusado de envolvimento nos ataques de 8 de janeiro de 2023, e morreu enquanto estava sob custódia do Estado. De acordo com o senador, a morte de Cleriston foi resultado da intransigência do ministro Alexandre de Moraes, que teria ignorado pedidos da Procuradoria Geral da República (PGR). Para Girão, é urgente tomar atitudes que impeçam novos abusos e garantir que situações como essa não se repitam.
O senador enfatizou que os sinais de alerta são claros. "Nós já tivemos todos os sinais possíveis: de alerta, de emergência, e até a morte de um brasileiro. Fora isso, há milhares de presos políticos. Fora isso, é o Congresso americano vendo a escalada autoritária, antidemocrática e, sim, de censura neste país", declarou Girão. Ele acredita que o Congresso dos Estados Unidos pode ser um importante aliado na luta contra o que ele vê como uma violação dos direitos e liberdades fundamentais no Brasil.
Além disso, Girão também expressou preocupação com o bloqueio da rede social X (antigo Twitter) no Brasil. Ele argumenta que a medida deixou 22 milhões de brasileiros sem acesso à plataforma, o que, na visão do senador, constitui um ataque direto à liberdade de expressão. Girão afirmou que se sentiu "violentado" com a decisão de bloquear a rede social, vendo nela uma tentativa de silenciar críticas e controlar a narrativa pública.
Para Girão, o bloqueio da rede social X é uma forma de censura. "O X é liberdade de expressão. Tiraram. Sabem por quê? A primeira violência: para se protegerem de críticas. Questão pessoal. Deixaram órfãos 22 milhões de brasileiros por um interesse pessoal. Esse é o fundo da história, da verdade", afirmou o senador. Ele acredita que a medida tem motivações políticas e é uma estratégia para proteger certas figuras do poder de críticas públicas.
Por fim, Girão destacou o contexto eleitoral como um fator agravante na questão do bloqueio da rede social. "E outra: período de eleição. A gente já viu esse filme. Vocês sabem quem é que detém o poderio dessa rede X, porque fala a linguagem do povo e não a dos donos do poder? Quem é de direita e quem é conservador", concluiu. O senador sugere que o bloqueio da rede social é uma forma de prejudicar vozes conservadoras e de direita, intensificando ainda mais a polarização política no país.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado