No último dia 5 deste mês, a 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), ofereceu denúncia contra sete pessoas, incluindo funcionários e ex-funcionários da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no contexto de um esquema de corrupção conhecido como “rachadinha”.
A acusação envolveu um esquema de desvio de salários no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL), abrangendo o período de 2005 a 2021. O vereador foi absolvido da acusação.
Segundo o MPRJ, Jorge Luiz Fernandes, chefe de gabinete do vereador na época, foi apontado como o principal responsável pela criação do esquema, com a colaboração de outros seis denunciados: Juciara da Conceição Raimundo da Cunha, Alexander Florindo Baptista Junior, Thiago Medeiros da Silva, José Francisco dos Santos, Andrea Cristina da Cruz Martins e Regina Célia Sobral Fernandes. Esses indivíduos foram nomeados para cargos de assessoria no gabinete de Carlos Bolsonaro durante o período investigado.
A denúncia alega que Jorge Fernandes, utilizando sua influência e proximidade com a “família Bolsonaro”, conseguiu a nomeação dos demais acusados, que desviavam parte de seus salários para ele. O esquema teria resultado em um desvio de pelo menos R$ 1,7 milhão, sendo que Jorge Fernandes era o líder do grupo e utilizava uma conta bancária específica para gerenciar os valores desviados. O caso agora está sob apreciação na 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, onde os acusados serão chamados a se defender.
No entanto, a 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital decidiu arquivar a acusação contra Carlos Bolsonaro. O arquivamento foi baseado na ausência de provas suficientes que indicassem movimentações financeiras irregulares nas contas do parlamentar ou pagamentos relacionados ao esquema. A Promotoria esclareceu que, embora houvesse indícios de que os assessores não cumpriam corretamente suas jornadas de trabalho, isso não configurava um crime, mas sim uma infração administrativa. Desta forma, os fatos foram considerados atípicos do ponto de vista penal.
A decisão de arquivamento reflete a conclusão de que não há elementos que justifiquem a acusação de prática criminosa contra o vereador Carlos Bolsonaro no suposto esquema de “rachadinha”.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado