O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, utilizou a palavra "mito" para descrever as alegações de inocência dos réus envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. Barroso chamou de "mito" a ideia de que os acusados seriam inocentes e ignorantes do que estava acontecendo. Essa declaração foi feita durante um julgamento que aprovou a aplicação do acordo de não persecução penal (ANPP) para casos iniciados antes da Lei 13.964/19, conhecida como Pacote Anticrime.
Durante o julgamento, ficou decidido que os acusados de crimes sem violência ou grave ameaça, com pena mínima de quatro anos, poderiam confessar os delitos em troca de medidas alternativas à prisão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu este acordo a 1,2 mil acusados que acamparam em frente ao quartel do Exército em Brasília. Desses, cerca de 600 recusaram a proposta. Os envolvidos nos atos de vandalismo contra o Congresso, o Palácio do Planalto e o STF não foram contemplados pelo acordo e serão julgados na Corte.
Barroso argumentou que é um "mito" acreditar que os acusados eram um "grupo de pessoas inocentes, que não sabiam o que estava acontecendo". Ele sugeriu que a recusa ao acordo poderia ser uma manifestação ideológica, preferindo enfrentar o processo penal a aceitar uma proposta considerada moderada. Barroso também recomendou que a Procuradoria-Geral da República renovasse a oferta do acordo após a decisão da Corte que validou a ANPP.
O presidente do Supremo enfatizou que a oferta do acordo está renovada, permitindo que mais de 600 pessoas optem por responder à ação penal em vez de aceitar um acordo razoável oferecido pela PGR. As condições do acordo incluem o reconhecimento da participação nos atos no Quartel-General do Exército, pagamento de uma multa de R$ 5 mil, suspensão das redes sociais por dois anos e participação em um curso sobre democracia.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado