As críticas de Ciro Gomes à gestão econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva são fortes e reveladoras de sua insatisfação com o cenário político e econômico atual. Ao afirmar que a política econômica de Lula não se diferencia das práticas adotadas por Jair Bolsonaro, Ciro expõe uma visão de continuidade negativa, onde, segundo ele, não houve a transformação que muitos esperavam com a mudança de governo.
Sua declaração de que "não mudou nada" é particularmente contundente, sugerindo que a polarização entre esquerda e direita tem sido mais um teatro político do que uma verdadeira disputa por novas direções econômicas. Ciro Gomes, ao expressar sua desistência da vida pública, demonstra um cansaço e desilusão com o processo eleitoral e com a "prostração da sociedade civil brasileira". Essa desistência, no entanto, não parece ser um abandono completo de suas ideias, mas sim uma rejeição ao que ele vê como um sistema eleitoral "viciado".
A frustração de Ciro é evidente, e sua decisão de não mais se candidatar a cargos políticos indica uma descrença no atual modelo democrático como uma plataforma viável para mudanças significativas.
Apesar de suas críticas, Ciro reconhece um ponto positivo no governo Lula: a "civilidade no tratamento do valor da democracia". Essa observação sugere que, para ele, a administração de Lula, embora falha em outros aspectos, ainda mantém um respeito básico pela ordem democrática que estava, segundo Ciro, ausente na administração de Bolsonaro.
No entanto, sua ressalva de que "você ter alguém do campo da democracia, sabe com quem você pode dialogar" também implica que, para Ciro, o governo Lula ainda não é ideal, mas ao menos não representa uma ameaça direta à democracia.
A crítica de Ciro à política internacional de Lula, acusando-o de querer ser um "popstar estrangeiro", também é reveladora. Para Ciro, a atenção que Lula dedica à sua imagem internacional é vista como um desvio das questões internas urgentes e um reflexo de uma equipe de governo que ele considera ineficiente e deslumbrada.
Essa crítica aponta para a percepção de que Lula está mais preocupado com sua reputação global do que com os problemas reais enfrentados pelo Brasil.
Ao final da entrevista, Ciro reafirma sua disposição para o diálogo, mesmo com aqueles de quem discorda profundamente, como Lula. Sua disposição para "conversar até com Satanás" em nome de uma causa maior, como "a obra de Deus", é uma metáfora poderosa que sublinha sua dedicação ao futuro do Brasil, mesmo em meio a sua desistência da vida pública.
As declarações de Ciro, como de costume, geram controvérsia e polarizam opiniões, mas também destacam a complexidade de sua posição política e sua preocupação com os rumos do país.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado