O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou a posição de que é o Poder Judiciário que deve decidir sobre a validade das provas relacionadas às ações do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração de Pacheco foi feita durante um evento em Belo Horizonte, em resposta a perguntas sobre as reportagens da Folha de S.Paulo. Essas reportagens sugeriram que o gabinete de Moraes teria solicitado informalmente a produção de documentos e coleta de informações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para embasar inquéritos do Supremo.
Pacheco argumentou que é complicado fazer avaliações jurídicas baseadas em reportagens, destacando que essa é uma tarefa que cabe ao Judiciário, com a supervisão do Ministério Público para determinar a legitimidade das provas. Essa postura reflete a cautela de Pacheco em se envolver diretamente nas questões que cercam a atuação do ministro Moraes, especialmente considerando o contexto de polarização política no país.
Além disso, Pacheco criticou as movimentações em torno dos pedidos de impeachment contra Moraes. Ele afirmou que essas iniciativas servem como distrações, desviando o foco de questões mais importantes para o Brasil. O presidente do Senado já havia rejeitado um pedido de impeachment contra Moraes em 2021, feito pelo então presidente Jair Bolsonaro, argumentando que não havia justa causa para prosseguir com o processo.
A postura de Pacheco reflete uma tentativa de preservar a estabilidade institucional e evitar um confronto direto entre os poderes. Ao insistir que o Judiciário deve ser o árbitro final em questões relacionadas à validade das provas e à conduta de ministros do Supremo, Pacheco busca manter a independência dos poderes e evitar que o Senado seja palco de disputas políticas que possam intensificar a crise entre os poderes.
Essa posição, no entanto, pode gerar insatisfação em setores que defendem uma ação mais firme contra o ministro Moraes, especialmente entre os apoiadores de Jair Bolsonaro. Para esses grupos, o Senado deveria adotar uma postura mais ativa no que consideram abusos de poder por parte do STF, especialmente em inquéritos que envolvem questões sensíveis como liberdade de expressão e fake news.
Em resumo, Pacheco continua a se posicionar como um covarde, buscando evitar que o Senado se torne um campo de batalha em conflitos entre os poderes, enquanto reafirma a necessidade de que o Judiciário conduza as questões legais com a devida autonomia.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado