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Vídeo: Para cumprir mandado de Moraes, PF deixa a casa de jornalista em situação de 'terror'

A recente ação da Polícia Federal na casa do jornalista Oswaldo Eustáquio, cumprindo um mandado de busca e apreensão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, gerou grande indignação. Em um vídeo postado pela defesa de Eustáquio, é possível observar o estado de desordem em que a residência foi deixada após a operação. A gravação, feita pelos advogados da família, mostra roupas reviradas, objetos espalhados pelo chão, e até um quadro com uma foto oficial de Jair Bolsonaro jogado ao chão, evidenciando uma total falta de respeito e cuidado por parte dos agentes. A ação, que incluiu a apreensão de aparelhos eletrônicos pertencentes à esposa e à filha adolescente de Eustáquio, é criticada pela defesa como sendo desproporcional e abusiva. O vídeo, que documenta o estado dos cômodos após a operação, tem circulado nas redes sociais, aumentando a pressão sobre o STF e, particularmente, sobre o ministro Alexandre de Moraes, já sob forte escrutínio por suas decisões recentes. Este episódio se soma a uma série de ações polêmicas que têm alimentado o descontentamento de muitos brasileiros, que enxergam nessas operações uma tentativa de silenciar opositores e intimidar aqueles que criticam o governo e o Judiciário. A imagem de uma casa devastada após uma busca, com pertences pessoais e lembranças jogados no chão, contrasta fortemente com a ideia de uma ação legal e necessária, levantando questões sobre os limites do poder do Estado em intervenções desse tipo. A reação ao vídeo tem sido intensa, com muitos questionando a necessidade de tamanha violência para cumprir um mandado judicial, especialmente em um caso envolvendo figuras públicas e seus familiares. A indignação se amplia pelo fato de que os alvos da apreensão incluem bens pessoais de uma adolescente, o que muitos consideram um exagero e uma invasão de privacidade. Este caso reforça as preocupações sobre o uso de medidas judiciais como forma de repressão política, algo que tem sido amplamente discutido em círculos conservadores e de direita. O clima de tensão entre o Judiciário e certos setores da sociedade tende a se agravar à medida que mais detalhes dessas operações se tornam públicos, aumentando a pressão por respostas e ações que respeitem os direitos individuais e as liberdades civis.

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