Nesta segunda-feira (5), o ditador venezuelano Nicolás Maduro anunciou que irá "romper relações" com o WhatsApp, alegando que o aplicativo de mensagens está sendo usado por grupos fascistas para ameaçar a Venezuela. Em um discurso no palácio do governo, Maduro pediu que os venezuelanos parem de usar o aplicativo, que pertence à empresa americana Meta, controladora do Facebook.
Maduro afirmou: "Vou romper relações com o WhatsApp porque o WhatsApp está sendo usado para ameaçar a Venezuela. E depois vou deletar para sempre o meu WhatsApp do meu telefone. Aos poucos vou transferir meus contatos para o Telegram, para o WeChat (…) WhatsApp fora da Venezuela". Ele acrescentou que, por meio do WhatsApp, estão ameaçando a família dos militares venezuelanos e pediu que os venezuelanos o sigam nos aplicativos Telegram e WeChat.
Essa postura de Maduro revela um padrão autoritário de censura e controle sobre as ferramentas de comunicação, tentando silenciar críticas e impedir a organização de oposição. Essa atitude pode ser vista como um esforço para isolar ainda mais a Venezuela da comunidade internacional e restringir a liberdade de expressão dos cidadãos.
Por outro lado, a resposta tímida do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a crise venezuelana e sua relutância em condenar abertamente Maduro refletem uma conivência preocupante com regimes autoritários. Ao invés de adotar uma postura firme em defesa da democracia e dos direitos humanos, Lula opta por uma abordagem que pode ser interpretada como um apoio tácito a um regime que viola sistematicamente esses princípios.
Enquanto Maduro busca transferir seus contatos para aplicativos como Telegram e WeChat, que podem estar sujeitos a menos supervisão internacional, a ausência de uma crítica contundente por parte de líderes democráticos, como Lula, só contribui para fortalecer a posição de regimes autoritários na região. Essa conivência ameaça a estabilidade democrática na América Latina e envia uma mensagem errada sobre os valores que deveriam ser defendidos pelas nações que se dizem democráticas.
Maduro retirou o aplicativo WhatsApp de seu celular e pediu à população venezuelana que siga seu exemplo
— Jornal da Direita Online 🇧🇷🇮🇱 (@JornalBrasilOn2) August 6, 2024
*Plateia aplaude o app sendo desinstalado*
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