A crítica do ex-presdeinte Jair Bolsonaro ao bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil, ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, reflete o crescente descontentamento com as medidas judiciais que vêm sendo tomadas em relação à liberdade de expressão e ao controle das redes sociais no país. Ao associar essa ação a uma ditadura, Bolsonaro destaca o que considera ser uma imposição autoritária sobre a sociedade brasileira, questionando a legitimidade e os limites dessas intervenções.
A suspensão da plataforma, que impacta milhões de usuários e tem grande relevância na comunicação pública e política, levanta preocupações sobre o papel do Judiciário na regulação do debate público e na censura de vozes dissidentes. Ao longo de seu discurso em Londrina, Bolsonaro reforçou a narrativa de que seu governo foi alvo de constantes ataques do STF, insinuando que a verdadeira ameaça à democracia não vem daqueles que, como ele, defendem suas ideias, mas sim daqueles que tentam silenciá-las.
Bolsonaro também toca em um ponto sensível ao mencionar o dia 8 de janeiro de 2023, um evento que foi amplamente explorado por seus adversários como uma tentativa de golpe. Ao afirmar que estaria preso se estivesse no Brasil naquela data, ele sugere que as ações judiciais contra ele e seus aliados são politicamente motivadas, visando eliminar a oposição e consolidar o poder daqueles que atualmente comandam o país.
Essa retórica fortalece o sentimento de perseguição que Bolsonaro e seus apoiadores têm manifestado desde que deixou o cargo. A referência ao PT e a suspeita de que o partido estaria envolvido em conspirações para prejudicá-lo serve para reforçar a ideia de que há uma luta constante entre forças que buscam controlar o país a qualquer custo, muitas vezes ignorando os princípios democráticos.
O bloqueio do X também levanta questões sobre a independência e os limites do Judiciário no Brasil. A decisão de Moraes de suspender a rede social após a recusa de Elon Musk em apontar um novo representante legal no país pode ser vista como um exemplo de ativismo judicial, onde o tribunal não apenas interpreta as leis, mas também intervém de maneira decisiva em questões que poderiam ser resolvidas por outros meios. Para muitos, isso se traduz em uma preocupação crescente com o poder concentrado nas mãos de uma pequena elite jurídica.
Em resumo, o discurso de Bolsonaro em Londrina serve como um alerta sobre o que ele e muitos de seus apoiadores veem como uma erosão das liberdades civis no Brasil. Ao posicionar-se contra o bloqueio do X, ele reafirma seu compromisso com a liberdade de expressão e a resistência a qualquer forma de censura, enquanto denuncia o que considera ser uma tentativa de consolidar uma ditadura no país, algo que deve ressoar fortemente entre seus seguidores conservadores e críticos do governo atual.
Herói sem capa: Policial enfrenta sozinho trio de criminosos que mantinham família refém e salva todos, (Veja o Vídeo)
Imagens de câmera de monitoramento mostram o momento em que um brigadiano sozinho salva um casal e uma criança feitos reféns durante assalto na noite de terça-feira (1º) em Estância Velha. O confronto aconteceu uma agropecuária na Rua Walter Klein, no bairro Bela Vista. Nas cenas, o policial militar aparece armado em uma área externa da agropecuária. Em seguida, dois criminosos saem segurando as vítimas, que são seguidas por um cordeiro. "Foi uma situação inédita para mim", diz policial que salvou família refém de assalto em agropecuária de Estância Velha Criminoso que morreu após ser baleado durante assalto com reféns em Estância Velha usava tornozeleira eletrônica No momento em que os criminosos se aproximam de um carro estacionado em frente ao local, o policial se distancia em meio à rua. Os criminosos tentam embarcar com os reféns, mas o agente dispara um tiro em direção ao carro. O delegado de Estância Velha, Rafael Sauthier, explica que uma policial teria chegado