A detenção da jornalista Dayana Krays pelo regime ditatorial de Nicolás Maduro é um novo e alarmante capítulo na repressão contínua à liberdade de expressão na Venezuela. O veículo digital equatoriano LaDataEc denunciou neste sábado a prisão da jornalista enquanto cobria uma manifestação organizada pela líder opositora venezuelana María Corina Machado em Caracas.
"Urgente: jornalista do La Data foi detida pelo regime de Maduro!", publicou a conta oficial do LaDataEc na rede social X. Segundo a publicação, Krays foi detida por agentes do governo de Nicolás Maduro, após concluir a cobertura das manifestações contra a fraude eleitoral na Venezuela.
Nas últimas 72 horas, as autoridades venezuelanas intensificaram a repressão, detendo ativistas políticos e manifestantes, além de expulsarem jornalistas por supostamente "incitar o ódio". O jornal LaDataEc exige respeito aos direitos humanos e denuncia essas ações como uma tentativa de silenciar vozes dissidentes e controlar a narrativa sobre o que realmente está acontecendo no país.
A Associação de Jornalistas Venezuelanos no Equador (APEVE) condenou a prisão de Krays, responsabilizando as autoridades do "regime de Nicolás Maduro". Em comunicado, a APEVE informou que Krays foi detida ao retornar para sua residência após cobrir a mobilização convocada por Machado.
A APEVE destacou que "o exercício do direito à informação e a liberdade de expressão são direitos consagrados na Constituição da República Bolivariana da Venezuela, aprovada em 1999". O comunicado também enfatizou que o jornalismo exige a entrega de informações "verdadeiras e oportunas" e que qualquer tentativa de cercear esse direito é uma violação grave dos princípios democráticos.
Como o Colégio Nacional de Jornalistas da Venezuela já afirmou e denunciou, o exercício do jornalismo "é um direito e está consagrado na constituição e nas leis". A APEVE reforçou: "Informar não é crime", convocando uma coletiva de imprensa em Quito para alertar sobre a situação na Venezuela e os impactos para a população e países vizinhos.
A ONG venezuelana Provea também se manifestou em suas redes sociais: "Informar NÃO é um crime. Exigimos respeito à integridade e liberação de Dayana Krays. Já são mais de 1200 detenções arbitrárias, a repressão de Maduro continua. O Estado venezuelano deve respeitar seus compromissos internacionais de proteção aos direitos humanos, ao protesto pacífico e ao devido processo".
A Provea acrescentou: "Estamos diante de uma escalada contra a informação e as vozes dissidentes. A perseguição deve parar. Exigimos a imediata liberação de Dayana Krays".
Aumento na Migração para o Equador
Durante a coletiva de imprensa, a Fundação Chamos Venezolanos no Equador revelou ter recebido um total de 800 solicitações de apoio, a maioria de cidadãos venezuelanos que planejam migrar ou já estão a caminho após as eleições do último fim de semana na Venezuela.
A cirurgiã Egleth Noda, presidente da Fundação, destacou que a organização visa proteger a educação de crianças em mobilidade e garantir assistência médica a pessoas vulneráveis no país ou nas ondas migratórias. "Nossa revisão dos últimos dias mostrou um aumento significativo na migração para a cidade de Quito e pontos de entrada ao país", afirmou Noda, observando que antes das eleições, as solicitações variavam entre 100 e 150 por mês.
Ela detalhou que as 800 solicitações correspondem a pedidos de atendimento médico e assistência humanitária para famílias com uma média de 3,5 pessoas, que pretendem chegar ou já estão entrando pelo Tulcán (Equador).
Por isso, a Fundação fez um apelo por apoio à cooperação local e internacional para ajudar as pessoas em situação de mobilidade.
A prisão de Dayana Krays é mais um exemplo da repressão do regime de Maduro, que continua a sufocar a liberdade de imprensa e os direitos humanos na Venezuela. A comunidade internacional e as organizações de direitos humanos permanecem vigilantes, denunciando essas violações e exigindo a libertação imediata de todos os detidos injustamente.
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