O cumplice de Maduro ironiza autodeclaração de González O cumplice de Maduro ironiza autodeclaração de González O cumplice de Maduro ironiza autodeclaração de González Pular para o conteúdo principal

O cumplice de Maduro ironiza autodeclaração de González

Nesta segunda-feira (5), o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ironizou o candidato da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia, que se autoproclamou “presidente eleito da Venezuela” em meio ao polêmico processo eleitoral do país, que deu a vitória a Nicolás Maduro sem provas ou auditorias confiáveis. Ao deixar o hotel Ritz Carlton em Santiago, no Chile, onde está hospedado durante sua visita oficial, Lula falou com jornalistas e evitou comentar sobre a crise política na Venezuela. Em resposta à pergunta sobre a atitude de González, Lula afirmou de forma irônica: "Depois nos falamos, querida, calma. O cara nem tomou posse e você já quer que eu fale", segundo informações do Poder360. O documento assinado por González e pela líder do partido de oposição, María Corina Machado, afirma que a comunidade internacional, veículos de mídia e a população venezuelana conhecem o verdadeiro resultado das eleições, que o opositor de Maduro alega ter vencido com 67% dos votos. A carta, publicada nesta segunda-feira na rede social X de María Corina, pede para que “membros das Forças Armadas e policiais atendam aos seus deveres constitucionais e não reprimam o povo” em suas manifestações democráticas. A postura de Lula ao ironizar a oposição venezuelana é preocupante, pois minimiza a seriedade da crise política e eleitoral na Venezuela. Essa atitude pode ser vista como uma tentativa de proteger Maduro, um líder amplamente acusado de fraudes eleitorais e abusos de direitos humanos. Em contraste, González e María Corina estão apelando para que as forças armadas e policiais respeitem a vontade popular e não reprimam manifestações democráticas, buscando uma transição pacífica e legítima de poder. O silêncio de Lula sobre as irregularidades do pleito e sua relutância em condenar abertamente as práticas antidemocráticas de Maduro refletem uma postura condescendente com regimes autoritários. Isso pode manchar a imagem do Brasil como defensor da democracia e dos direitos humanos, colocando o país em uma posição delicada no cenário internacional.

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